A IMPORTUNAÇÃO SEXUAL NO TRANSPORTE COLETIVO DE PELOTAS - RS

Palavras-chave: Assédio sexual, Transporte coletivo, Mulheres, Importunação sexual

Resumo

Neste texto apresentamos dados sobre o assédio sexual contra mulheres no interior do transporte coletivo no município de Pelotas-RS. Trata-se de pesquisa coordenada pelo Grupo Interdisciplinar de Trabalhos e Estudos Criminais – Penitenciários, do Programa de Pós-Graduação em Política Social e Direitos Humanos da Universidade Católica de Pelotas, intitulada “Pesquisa de Vitimização de Assédio e Violência Sexual”. A metodologia é de caráter quantitativo e utiliza questionário estruturado. O referencial teórico prioriza duas categorias: gênero e violência. Com as análises realizadas, verificou-se que o município está acima da média brasileira em relação ao assédio sexual no transporte público. Ainda, observa que o silêncio se faz presente, pois 70% das vítimas nada fizeram, por acreditarem que nada seria resolvido, mesmo com a denúncia. Nota-se que a cidade apresenta um grave cenário, caracterizado por enraizamento e naturalização da violência sexual contra a mulher no transporte público. A perspectiva contributiva da análise é fomentar o debate sobre a violência contra a mulher e visualizar o assédio sexual como tal, além de buscar a visibilização da realidade pelotense.

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Biografia do Autor

Marina Nogueira Madruga, Universidade Católica de Pelotas

Mestra em Política Social e Direitos Humanos pela Universidade Católica de Pelotas (2020). Especialista em Direito Constitucional Aplicado pela Faculdade Damásio (2017) e Especialista em Direito Processual Penal pela Faculdade Damásio (2018). Membro do Grupo Interdisciplinar de Trabalho e Estudos Criminais-Penitenciários (GITEP - UCPEL).

Jiulia Estela Heling, Universidade Federal de Pelotas

Doutoranda em Sociologia pela Universidade Federal de Pelotas (ingresso em 2020). Especialista em Ciências Criminais pelo Complexo Educacional Renato Saraiva - CERS (2020). Mestra em Política Social e Direitos Humanos (2019) e graduada em Direito (2016) pela Universidade Católica de Pelotas. Membra do Grupo Interdisciplinar de Trabalho e Estudos Criminais-Penitenciários (GITEP - UCPEL) e do Laboratório de estudos sobre ação coletiva, movimentos e violência (LAMOV - UFPel).

Flávia Giribone Acosta Duarte, Universidade Católica de Pelotas

Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Política Social e Direitos Humanos na Universidade Católica de Pelotas. Mestra em Sociologia pela Universidade Federal de Pelotas. Membro do GITEP (grupo interdisciplinar de trabalho e estudos criminais-penitenciários - UCPEL).

Publicado
2023-02-09