A FEMINIZAÇÃO E A RACIALIZAÇÃO DO TRABALHO TERCEIRIZADO NO SETOR DE LIMPEZA

REFLEXÕES ACERCA DO DIREITO E DA JUSTIÇA SOCIAL

  • Lílyan Nascimento Universidade Federal do Rio Grande
  • Sheila Stolz Universidade Federal do Rio Grande
Palavras-chave: Direitos humanos, Trabalho terceirizado, Gênero/raça/classe social, Justiça social

Resumo

Neste artigo buscamos, a partir do campo jurídico, tecer uma reflexão crítica acerca do trabalho exercido por mulheres, especialmente na terceirização das atividades de limpeza. Nesta perspectiva, as assimetrias sociais existentes no mundo do trabalho - de gênero, classe, raça, idade, etc. - ferem profundamente os Direitos Humanos e trabalhistas das pessoas que trabalham, e ameaçam, consequentemente, a justiça social, entendida a partir das três dimensões propostas por Nancy Fraser: redistribuição, reconhecimento e participação.

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Biografia do Autor

Lílyan Nascimento, Universidade Federal do Rio Grande

Acadêmica de Direito na Universidade Federal do Rio Grande. Integrante do Núcleo de Estudos sobre Populações Costeiras e Saberes Tradicionais (NECO/FURG), com experiência em Assessoria Jurídica Popular, nos seguintes temas: direitos sociais e culturais, extensão universitária, cooperativismo, pesca artesanal, cultura político-jurídica, acesso à cidadania.

Sheila Stolz, Universidade Federal do Rio Grande

Professora Adjunta da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande (FaDir/FURG/RS) e professora Permanente do Mestrado em Direito e Justiça Social (PPGD/FaDir/FURG/RS).

Publicado
2023-02-08
Edição
v. 6 n. 01 (2020): PERSCPECTIVAS SOCIAIS DIVERSAS
Seção
Artigos