O potencial do método histórico-comparativo para o estudo das ditaduras e da Justiça de Transição no Cone-Sul
Resumo
Nos últimos anos, vários estudos foram feitos a partir de diferentes perspectivas para o
entendimento tanto das ditaduras civis-militares do Cone Sul quanto da Justiça de Transição
que permeou o processo de redemocratização de países como Argentina, Brasil, Chile e
Uruguai. As análises heterogêneas são originadas de campos como o Direito, a História, as
Ciências Sociais, entre outros. O presente artigo, por sua vez, pretende apontar as principais
características e o potencial do método histórico-comparativo para novas possibilidades
interpretativas dos fenômenos ditatoriais e transicionais a partir da perspectiva que os processos
possuem diversos elementos em comum e ao compreendê-los de forma comparada é possível
estabelecer novos marcos teóricos para as especificidades dos casos sul-americanos.