O historiador, a feiticeira e o nativo

reflexões em torno de uma pretensa “caça às bruxas”

  • Marcos Paulo Amorim dos Santos
Palavras-chave: História comparada, Inquisição, Colonialismo, Feitiçaria

Resumo

O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre os artifícios para nomeação, entendimento e perseguição de bruxas e feiticeiras em dois diferentes períodos históricos. Utilizando de metodologias próprias à história comparada, selecionei alguns documentos, tanto produzidos pelo Vaticano ou por notórios inquisidores europeus– incluindo textos de meados do século VI até meados do século XIV -, bem como documentos que constituíram ou fomentaram políticas de Estado para a construção sul-africana nos primeiros anos do século XX. Apesar das diferenças entre esses documentos, pretendo investigar a permanência do “medo das bruxas”, que se inicia na Europa e pode ter reverberado em algumas colônias em África, bem como refletir sobre como as acusações de bruxas e feiticeiras podem ser indícios de outras latentes questões sociais em diferentes períodos históricos. 

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Publicado
2022-09-15
Como Citar
Paulo Amorim dos Santos, M. (2022). O historiador, a feiticeira e o nativo: reflexões em torno de uma pretensa “caça às bruxas”. Revista Discente Ofícios De Clio, 5(9), 202. Recuperado de https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/clio/article/view/1985
Seção
Artigos Livres