As fraturas da Hidra

escravidão marítima através de um auto criminal (Rio Grande, 1873)

  • Douglas Reisdorfer
Palavras-chave: Escravidão, Cultura marítima, Rio Grande, Processo criminal

Resumo

Este trabalho busca analisar a escravidão marítima sediada na Cidade de Rio Grande nas últimas décadas de vigência da instituição servil. Valendo-se de um auto criminal ocorrido em 1873, procura-se demonstrar o conjunto de relações sociais, poder e trabalho no qual marujos escravizados estavam imersos. Especificamente, este texto se debruça sobre dois aspectos principais: a escravidão marítima e sua capacidade de produzir cesuras na solidariedade de classe dos marinheiros; e a aplicação do castigo sobre marujos escravizados da marinha mercante e a postura dos envolvidos diante dessa prática. Ademais, este artigo visa observar a resistência daqueles sujeitos às situações de dominação e violência que lhes atravessavam, investigando as formas de contestação maruja à escravidão e ao trabalho marítimo.

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Publicado
2022-09-14
Como Citar
Reisdorfer, D. (2022). As fraturas da Hidra: escravidão marítima através de um auto criminal (Rio Grande, 1873). Revista Discente Ofícios De Clio, 6(11), 183. Recuperado de https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/clio/article/view/1863
Seção
Artigos Livres