A “verdade das pedras”
Vivências na pesca artesanal a partir de um grupo de pescadores na localidade de Gargaú (RJ)
Résumé
A proposta deste artigo é refletir sobre o “mundo da pesca” inerente a um grupo de pescadores na localidade de Gargaú, bairro encrostado no estuário do Rio Paraíba do Sul, pertencente ao município de São Francisco de Itabapoana. Por meio de uma pesquisa de campo preocupada com registros via itinerários etnográficos e registros das falas dos sujeitos em entrevistas, pensa-se o “mundo da pesca” de Gargaú. Mundo este dotado de segredo, contra-segredo, normas e convenções próprias à sobrevivência na atividade pesqueira nesta localidade. A partir dessas reflexões, aponta-se para o uno fragmentado inerente a esta prática laboral e percebe-se toda uma dinâmica voltada a um direito coletivo próprio aos sujeitos que fazem da faina pesqueira a sua vida cotidiana. Este artigo é resultado de pesquisa financiada pelo Projeto de Educação Ambiental (PEA) Pescarte que é uma medida de mitigação exigida pelo Licenciamento Ambiental Federal, conduzido pelo IBAMA.
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