SUSTENTABILIDADE SOCIAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL

STAKEHOLDERS NO CICLO DE VIDA DO VIDRO INDUSTRIAL

  • Walter Ihlenfeld
  • Rosana Adami Mattioda

Resumen

A inclusão de aspectos sociais no debate e na prática da sustentabilidade tem
sido marginal em comparação com a atenção dada as duas outras dimensões,
ambiental e economica especialmente, a partir de uma perspectiva de negócios.
Neste cenário, na construção civil, dentre os produtos atualmente considerados
aliados na construção sustentável, o vidro é um material que têm se tornado
um item importante por meio da reciclagem, pode ser reutilizado sem perda de
qualidade e se adapta a qualquer tipo de projeto. Desta forma, o presente artigo
tem como objetivo principal identificar sob os conceitos da sustentabilidade social
a participação dos stakeholders relacionados com ciclo de vida do vidro industrial.
O método consiste de pesquisa qualitativa, que envolve uma revisão sistemática
da literatura, análise de conteúdo e se utiliza da ferramenta de estudo de caso
aplicado em uma empresa da Região Metropolitana de Curitiba. Como principais
resultados, aponta-se que a empresa têm estratégias claras da aplicação da
sustentabilidade social e para seus stakeholders, contudo os funcionários são
a parte interessada mais relevante dada a necessidade de aspectos sociais que
devem promover a empregabilidade, evolução profissional e ampliar a suas
competências. Para uma empresa ser efetivamente sustentável, é preciso adotar
a sustentabilidade na sua forma sistêmica, envolvendo aspectos sociais, em suas
produções onde os stakeholders sejam considerados, e estes conceitos devem
ser integrados e otimizados em todas as fases do ciclo de vida e deve-se levar em
consideração que é crucial a ponderação das necessidades dos stakeholders com
perspectivas diferentes para um produto.

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Publicado
2023-01-11
Cómo citar
Ihlenfeld, W., & Adami Mattioda, R. (2023). SUSTENTABILIDADE SOCIAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL: STAKEHOLDERS NO CICLO DE VIDA DO VIDRO INDUSTRIAL. Revista Brasileira De Engenharia E Sustentabilidade, 10(1), 42-58. https://doi.org/10.15210/rbes.v10i1.4726
Sección
ENGENHARIA CIVIL