LINGUAGENS DA ARQUITETURA - SEMÂNTICA, SINTÁTICA E PRÁXIS
Résumé
O artigo trata da linguagem em arquitetura enquanto práxis. A partir da interpretação de práxis na condição de instrumento metodológico, diferente da prática ou da aplicação da teoria, ela própria criadora de teorias, coloca-se o debate da produção de linguagens na arquitetura moderna e pós-moderna. A primeira limitou a linguagem à pragmática, a segunda à forma. O objetivo é contemplar outros agenciamentos na arquitetura atual em perspectiva de desvios dos enunciados do neoliberalismo. O entendimento de desvio é construído observando-se a práxis das subculturas a partir dos anos 1970. Sobre ele, procura-se posicionar a produção de linguagens da arquitetura e urbanismo na contemporaneidade com perspectivas desviantes. A ancoragem metodológica para proceder estes atravessamentos, subcultura / arquitetura e desvio / discurso hegemônico, é o conceito marxiano de práxis.
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