LINGUAGENS DA ARQUITETURA - SEMÂNTICA, SINTÁTICA E PRÁXIS
Resumen
O artigo trata da linguagem em arquitetura enquanto práxis. A partir da interpretação de práxis na condição de instrumento metodológico, diferente da prática ou da aplicação da teoria, ela própria criadora de teorias, coloca-se o debate da produção de linguagens na arquitetura moderna e pós-moderna. A primeira limitou a linguagem à pragmática, a segunda à forma. O objetivo é contemplar outros agenciamentos na arquitetura atual em perspectiva de desvios dos enunciados do neoliberalismo. O entendimento de desvio é construído observando-se a práxis das subculturas a partir dos anos 1970. Sobre ele, procura-se posicionar a produção de linguagens da arquitetura e urbanismo na contemporaneidade com perspectivas desviantes. A ancoragem metodológica para proceder estes atravessamentos, subcultura / arquitetura e desvio / discurso hegemônico, é o conceito marxiano de práxis.
Descargas
Citas
BASSANI, J. Das intervenções artísticas à ação política urbana. 2019. 281f. Livre-docência – Universidade de São Paulo, 2019
BAUDRILLARD, J. Kool killer ou l’insurrection par les signes. Paris: Ed Les-partians-du-moindre-effort, 2003 DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. (2003) eBooksBrasil.com. Disponível em: www.geocities.com/projetoperiferia Acesso:3 de julho de 1922
DEWEY, J. O desenvolvimento do pragmatismo americano. Documentos Científicos - Sci. stud. 5 (2), Jun 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1678-31662007000200006 Acesso: 5 de julho de 1922
FERRO, S. O canteiro e o desenho. Projeto Ed: SP, 1982
FRAMPTON, K. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo: M. Fontes, 1997
HARVEY, D. Condição pós-moderna. São Paulo: Ed Loyola, 2004.
JAMESON, F. Pós-modernismo. A lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo, Ed Ática, 1996
JENKS, C. The Languages of Post-Modern Architecture. London: Academy Ed, 1977
JOHNSON, P. e WIGLEY, M. Deconstructivist architecture. New York: The Museum of Modern Art / New York Graphic Society Books, 1988
KOOLHASS, R. Nova York delirante. São Paulo: Cosac Naif, 2008
LEFEBVRE, H. O direito à cidade. 5 ed. São Paulo: Centauro, 2008
MUNUERA, I. L. Notas sobre el BUM. In: AV 145, Madrid: 2014. Pp. 15 – 20
LYOTARD, J. F. A condição pós-moderna. Lisboa: Gradiva, 1989
MAFFESOLI, M. O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa. Rio de Janeiro: Forense, 1998 MARX, K. e ENGELS, F. A ideologia alemã. São Paulo: M. Fontes, 2001
MONTANER, J. M. Después del movimento moderno – arquitectura e la segunda mitad del siglo XX. 2 ed. Barcelona: GG, 1995 PEIRCE, C. S. Semiótica, 3aed. São Paulo: Perspectiva, 1999
ROSSI, A. La arquitectura de la ciudad. 6. ed. Barcelona: Gustavo Gili, 1982
SAUSSURE, F. Curso de linguística geral. São Paulo: Ed Cultrix, 1967 TODO POR LA PRAXIS. Agit prop. Autopublicação do coletivo. Disponível em: https://todoporlapraxis.es/downloads/Agit%20Prop_TXP_190404.pdf. Madrid, 2019. Acesso: 15 de agosto de 1922 Urbanismo táctico. Autopublicação do coletivo. Disponível em: https://todoporlapraxis.es/downloads/Ubanismo%20T%C3%A1ctico_TXP_190412.pdf. Madrid, 2019b. Acesso: 15 de agosto de1922
VENTURI, R. Complexidade e contradição em arquitetura. São Paulo: M. Fontes, 1995
Derechos de autor 2023 Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo
Esta obra está bajo licencia internacional Creative Commons Reconocimiento 4.0.