INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL

UM ESTUDO DE CASO DA EXPERIÊNCIA DE PROFESSORES E ALUNOS NA MANAUS NO PERÍODO DE 2020/2021

  • José Francisco Bernardes Universidade Federal de Santa Catarina
  • Elaine Garcia dos Santos Universidade Federal de Pelotas
  • Luistela Saraiva de Lucena Universidad de la Integración de las Arméricas
Keywords: Visual impairment, Inclusion, Learning

Abstract

This work deals with the inclusion of visually impaired students in the classroom: a case study of the experience of teachers and students at Joana Rodrigues State School in the city of Manaus, State of Amazonas, Brazil in the period 2020/2021 and aimed to general analyze the process of inclusion of visually impaired students in the classes of a public regular school in the city of Manaus from the experience of teachers and students of the state school Joana Rodrigues, in addition to ascertaining the effectiveness of including visually impaired students in classes in a regular school in the city of Manaus; compare the level of learning of the visually impaired student in the classes of a regular school with the level of learning of other students; and, to discuss the issue of inclusion of students with disabilities in regular schools. 30 students from Elementary School I and 5 teachers from the State School Joana Rodrigues identified through the school's castrate participated in semi-structured telephone interviews with the researcher. The informants reported the following: (a) multiple motivations to be included in the regular school; (b) positive and negative effects associated with self-developed learning strategies; (c) positive and negative effects associated with other people's intervention in learning; and (d) experiences of social connection related to motivations for participating in regular classes. Thus, the results point to an account of the experiences of integration and total inclusion of visually impaired students. Of the total set of needs of the visually impaired, which needs are not met and which are partially met at school?

Downloads

Download data is not yet available.

References

AGUIAR, C. D.; KILL, K. B.; CORDEIRO, M. R. Construção e avaliação de um material didático sobre o conceito de solução adaptado para alunos com deficiência visual. In: SE-MINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIFAL-MG, 2012, Varginha. Anais... Varginha: UNIFAL, 2012,
ALLAN, J. A sociologia da deficiência e a luta pela educação inclusiva. British Journal of Sociology of Education 31, (5): 603-619, 2010.
ASSMANN, H.; SUNG, J. M. Competência e sensibilidade solidária: educar para a esperança. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2011. .
ATKINSON, D. Retórica contrastante/culturas contrastantes: por que a retórica contrastiva precisa de uma melhor conceituação da cultura. J English Academic Purposes 2015; 3: 277–289.
AUSUBEL, D. P. Psicologia Educacional. 2 ed. Brasil: Interamericana, 2010
AZEVEDO, E. M. V. M., Políticas Públicas de Inclusão em Centros de Educação.
Infantil: o caso do município de Maringá. 2015, 115 f. Dissertação de mestrado em Educação, Universidade Estadual de Maringá. Maringá, PR.
BATTISTI, C. M. Inclusão do deficiente: desafios e oportunidades. Da segregação à inclusão: evolução do conceito de inclusão. ÁGORA – Revista Eletrônica, nº 11 / Dezembro de 2010. ISSN 1809 4589 Página 39 – 47. Disponível em: . Acesso em 26 de mai de 2020.
BAZON, F. V. M. Escolarização de alunos com deficiência visual: elaboração e utilização de materiais didáticos como recursos pedagógicos inclusivos. In: XVI ENDIPE – ENCONTRO NACIONAL DE DIDÁTICA E PRÁTICAS DE ENSINO, 2012, Campinas. Anais... Campinas: Unicamp, 2012.
BRANDÃO, C. B. Lutar com a palavra. Rio de Janeiro: Graal, 1985.80- 81. O difícil papel do professor na intervenção educativa 2012.
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Brasília: Congresso Nacional, 1988. Disponível em http://www.congressonacional.gov.br Acesso em 05 de mai de 2020.
BRASIL. Lei nº 9.394/1986 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: Congresso Nacional, 1982. Disponível em http://www.congressonacional.gov.br Acesso em 25 de mai de 2020.
BRASIL. Relatório da situação da educação inclusiva. Brasília: Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 2019. Versão digitalizada.
CARVALHO, F. C. A. A inclusão do aluno com deficiência visual no ensino regular e o uso das ferramentas pedagógicas na aprendizagem. Monografia (Especialização) – Curso de Especialização em Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão. Universidade de Brasília, Brasília, 2011.
CONDE, A. J. M. A pessoa portadora de deficiência visual; seu movimento e seu mundo. 2 ed. Rio de Janeiro: IBC, 2012.
COOPER, H. L.; NICHOLS, S. K. Tecnologia e alfabetização em Braille: usando o Mountbatten Pro Brailler em salas de aula do ensino fundamental. Journal of Visual Impairment & Blindness, 101 (1), 22–31, 2010.
CRUZ NETO, O. Trabalho de campo como descoberta e criação. In: M. C. de S. Minayo (org). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2006.
CRYSSANTO, R. R. O impacto das habilidades de leitura em Braille no emprego, renda, educação e hábitos de leitura. Journal of Visual Impairment & Blindness, 90, 219-226, 2014.
D’ANDREA, F. M. Preferências e práticas entre alunos que leem Braille e usam tecnologia assistiva. Journal of Visual Impairment & Blindness, 106, 585–596, 2012.
DOUGLAS, G.; FRANK, J.; WESTON, A.; CLEMENTE, S, B. Braille no século 21: Oportunidades, benefícios e desafios para alunos com perda de visão adquirida (Relatório de pesquisa para UNB). Brasília: UNB, 2019.
FITZGERALD, H. Incluindo alunos com deficiência: experiências de CPD dos Professores, The British Journal of Ensino de Educação Física 35 (4): 43–8, 2015.
FORBES, D. A.; KING, K. M.; KUSHNER, K. E.; LETOURNEAU, N. L.; MYRICK, A. F.; PROFETTO-MCGRATH, J. Evidência garantida na pesquisa qualitativa. Journal of Advanced Nursing, 29, 2009.
FORLIN, C. Inclusão: identificação de estressores em potencial para professores regulares. Pesquisa Educacional, 43 (3), 235–245, 2011.
FREUDENTHAL, H. Fenomenologia. São Paulo: Saraiva, 2013.
FREY, B. De aplicativos de mensagens de texto à alfabetização em Braille. CHI 12 Extended Abstracts on Human Factors in Computing Systems, Austin, TX, 2012.
FUSARI, J. C. O planejamento do trabalho pedagógico: Algumas Indagações e tentativas de Respostas. Artigo, s/d. Disponível em [PDF] http://www.yimg.com Acesso em 15 de jul de 2020
GIL, M. Deficiência visual. 1 ed. Brasília: MEC, 2000. Benjamin Constant, Rio de Janeiro, ano 21, n. 58, v. 1, p. 49-63, jan.-jun. 2015.
GOLDER, G.; NORWICH, B.; BAYLISS, P. Preparando professores para ensinar alunos com necessidade educacionais especiais em escolas mais inclusivas. British Journal of Special Education 32 (2): 92-9, 2015.
GUIMARÃES, W. R. Exposição dos professores às pessoas com deficiência visual e o efeito sobre atitudes em relação à inclusão. RE: vista, 34, 111-120, 2017.
HELM, D. J. Programação neurolinguística: Aprimorando o aprendizado para deficientes visuais. São Paulo: Pioneira, 2018.
HODGE, S. R.; AMMAH, J. O. A.; CASEBOLT, K.; LAMASTER, K.; SULLIVAN, M. Comportamentos e crenças dos professores de educação física geral da escola Associado à Inclusão, Esporte, Educação e Sociedade 9 (3): 395–419, 2014.
HORD, S. M.; RUTHERFORD, W. L.; HALL, G. E. Adoção baseada em preocupações Modelo (CBAM): um modelo para mudança de indivíduos. Rio de Janeiro: Associação de Supervisão e Desenvolvimento Curricular, 2017.
JULIAN, G.; WARE, J; Professores especializados para alunos com dificuldades de aprendizagem? Uma pesquisa com professores de escolas e unidades. British Journal of Special Education, 25 (1), 28–32, 1997.
LAWSON, H. Impacto de uma nota em Braille na escrita: avaliando o processo, a qualidade e as atitudes de três alunos com deficiência visual. Journal of Special Education Technology, 27 (3), 1-14, 2012.
LERMAN, S. Aprendizagem criativa. Textos seleccionados (pp. 107-115). Lisboa: Projecto MPT e APM. 2014.
LEVI, D. M. K. S. Hiperacuidade e ambliopia. Natureza. 1982; 298268-270, 2018.
LUQUE, L.; VERISCIMO, E. S.; PEREIRA, G. C.; FILGUEIRAS, L. V. L. Podemos trabalhar juntos? Sobre a inclusão de cegos em tarefas baseadas em modelos UML. Em Inclusive Designing (pp. 223-233). Springer International Publishing, 2014.
MANACORDA, M. A. O princípio educativo em Gramsci. Porto Alegre: Artes Médics. 2010;
MANTOAN, M. T. E. A hora da virada, in Revista de Educação Especial Inclusão, n.º 1, pp. 24-28, Brasília. 2015.
MAZZOTTA, M. J. S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
MELO, É. S. Ações colaborativas em contexto escolar: desafios e possibilidades do ensino inclusivo no Brasil para alunos com deficiência visual. . Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Educação Especial. Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2013.
MELO, M. J. S. Educação especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo, Ed. Cortez, 2017.
MENDES, E. A propósito da aprendizagem. Educação Matemática, N.º 61, 2011. pp. 36-39.
MEYER, G. F. Educação de cegos na escolas públicas. Em P. A. Zahl, (Ed.), Blindness: Abordagens modernas para o invisível meio ambiente (pp. 109-118). Nova York: Hafner Press, 2010.
MINAYO, M. C. de S. Pesquisa Social. 4ª ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
MIRANDA, A. A. B, OLIVEIRA, M. C. Inclusão Escolar: Concepções de professores de alunos deficientes mentais na educação regular. 2014. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/horizontecientifico/article/viewFile/3843/2848. Acesso em: 15 de mai de 2020.
MORLEY, D.; BAILEY, R.; TAN, J.; COOKE, B. Educação inclusiva: visão dos professores sobre a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. European Physical Education Review 11 (1): 84–107, 2015.
OLIVEIRA, M. VYGOTSKY: aprendizado e desenvolvimento – um processo sociohistórico. São Paulo: Scipione. 2017.
PASSERINO, L. M.; SANTAROSA, L. M. C. RAMOS. P. E. EDUKITO: propiciando a inclusão digital de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais. 2014. Disponível em: http://www.cinted.ufrgs.br/renote/mar2004/artigos/36-edukito.pdf. Acesso em 26 de mai de 2020.
QUEIROZ, M. A. Metodologia de Validação de aulas para deficientes visuais: Acessibilidade escolar. Disponível em: http://www.bengalalegal.com/validacao.php. Acesso em 26 de mai de 2020.
RAMIRES, S. L. K. Atitudes dos professores em relação à inclusão No Brasil. European Journal of Special Needs Education 25 (1): 59-75, 2010.
ROSEL, J.; CABALLER, A.; JARA, P.; OLIVER, C. Verbalismo na linguagem narrativa de crianças que são cego e míope. J Visual Impairment Blindness 2006; 99: 413-425.
SCHUTZ, A. Fenomenologia e relações sociais: Textos Escolhidos de Alfred Schutz. (org. e introdução de Helmut R. Wagner). Rio de Janeiro: 2009.
SOUZA, H. P. DE S.; GUIMARAES, I. P. Formação de professores para a educação especial e escola inclusiva no Brasil. São Paulo: Summus, 2014.
TORRES, A. P. A. O deficiente visual e a escola. São Paulo: Rodrigues Alves, 2014.
VANLIERDE, A,; WANET-DEFALQUE, P.; MARIE-CHANTAL, k. L. O papel da experiência visual nas imagens mentais. J Cegueira por deficiência visual 2014.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 5ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Published
2022-07-12