O TRIBUNAL DE NUREMBERG
UMA ANÁLISE DA TEORIA DA BANALIDADE DO MAL COM BASE NA OBRA DE HANNAH ARENDT
Resumo
O tema desse trabalho é centralizado no Tribunal Internacional de Nuremberg, o julgamento dos participantes do terceiro Reich na Segunda Guerra Mundial, analisando como o tribunal revolucionou o direito internacional penal e quais foram as principais mudanças que trouxe ao sistema internacional, como a criação de novos tribunais internacionais. O Tribunal de Nuremberg será analisado por meio da teoria da banalidade do mal, discutida no livro “Eichmann em Jerusalém”, da autora Hannah Arendt. O termo “banalidade do mal” surgiu através de uma análise feita sobre o julgamento do nazista Adolf Eichmann e foi muito debatido em como se aplicava aos que foram julgados em Nuremberg. O estudo tem como hipótese a ideia de que o ser humano condicionado a um governo forte tende a não questionar as ações impostas a eles. A pesquisa foi realizada por meio de uma abordagem qualitativa descritiva, de pesquisas literárias em livros e artigos científicos, com a intenção de ter uma maior profundidade histórica sobre o tema e visando responder como os tribunais internacionais podem ser examinados à luz da teoria da banalidade do mal. Como resultado foi possível compreender o porquê de os soldados nazistas não discordarem dos crimes que cometiam. Segundo a teoria de Hannah Arendt, eles estavam apenas seguindo ordens.