Teoria pós-colonial, decolonialidade e a escrita da História
aproximações epistemológicas e demandas políticas subalternas em emergência
Resumo
A historiografia tem lidado com os múltiplos discursos que requerem inclusão e abrangência nas experiencias antes silenciadas por narrativas ditas “oficiais”, em que novas propostas não universalistas apregoam outros olhares. Por isso, este trabalho objetiva pensar a escrita da História tendo em vista algumas proposições emergentes que adentram no campo, como no âmbito da teoria pós-colonial e das insurgências decoloniais. Outrossim, como reflexões de abrangência relativamente recentes, tais contribuições possibilitam evitar o olhar eurocentrado e totalizante na aprendizagem, no ensino e na escrita. Portanto, defende-se uma ótica que tenha em mente múltiplas experiências frente ao saber e ao fazer histórico alinhado às perspectivas que por muito tempo forjaram sujeitos ao espaço da subalternidade. Assim sendo, as novas bases teórico-conceituais possibilitam olhares descentralizadores nas narrativas históricas.