Políticas de resistência feminista

evangélicas em luta por direitos

  • Gabriela Luiz Scapini
Palavras-chave: Evangélicas pela igualdade de gênero, Coletivos feministas, Políticas de resistência, Feminismos, Movimento feminista

Resumo

Observa-se um avanço neoconservador no Brasil e na América Latina, protagonizado pelos segmentos evangélicos, que ameaçam cada vez mais a autonomia feminina. Diante deste cenário de retrocessos políticos e sociais, evangélicas têm formado coletivos feministas. Este trabalho busca investigar a atuação recente das Evangélicas pela Igualdade de Gênero (EIG), com o intuito de refletir sobre a relação entre gênero, religião evangélica e feminismos, consistindo em uma descrição dos materiais divulgados nas páginas oficiais de web da EIG e na realização de uma entrevista com uma de suas fundadoras. O resultado indica a construção de políticas de resistência no interior das igrejas evangélicas, disputando as interpretações bíblicas e sensibilizando mais mulheres sobre seus direitos humanos, além de atuar em rede ocupando espaços acadêmicos, religiosos e públicos na defesa de uma agenda feminista.

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Publicado
2022-09-09
Como Citar
Luiz Scapini, G. (2022). Políticas de resistência feminista: evangélicas em luta por direitos. Revista Discente Ofícios De Clio, 6(11), 87. Recuperado de https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/clio/article/view/1810
Seção
Dossiê Corporeidades em luta: Feminismos e corpos de resistência ao sul global