“Para defender mi territorio, me convierto en Enxu”

Sobre la lucha de las mujeres en defensa del territorio tradicional pesquero de Enxu Queimado – RN

Palabras clave: Protagonismo femenino, Mujeres Pescadoras, Conflicto Territorial, Movimiento de Resistencia.

Resumen

Este artículo es parte de mi investigación de tesis de maestría, en la cual busqué reflexionar sobre el rol que jugó un grupo de mujeres, pescadoras artesanales, quienes inicialmente se organizaron para brindar capacitación profesional a fin de que las mujeres de la comunidad obtuvieran autonomía financiera a partir de economía solidaria y sostenible, pero que, ante un conflicto territorial, estuvieron al frente de la batalla en defensa del territorio de su tradicional comunidad pesquera, amenazada por la especulación inmobiliaria cuando un italiano afirmó haber comprado 184.000 hectáreas a la comunidad. Utilizamos el método etnográfico de observación participante, con el cual busqué, en la vida cotidiana y en la lucha política, comprender la identidad y pertenencia de la comunidad. Encontramos, a través del rescate de memorias y la narración del origen del poblamiento en la década de 1920, cuando una riada provocó que los vecinos de Canto de Baixo se trasladaran a la playa de Enxu Queimado, las mujeres ya eran protagonistas en el cuidado y supervivencia de la comunidad Además, ya eran reconocidos como pescadores y no meros ayudantes como era común en ese período.riada provocó que los vecinos de Canto de Baixo se trasladaran a la playa de Enxu Queimado, las mujeres ya eran protagonistas en el cuidado y supervivencia de la comunidad Además, ya eran reconocidos como pescadores y no meros ayudantes como era común en ese período.

 

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Biografía del autor/a

Francisca de Souza Miller, Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Francisca de Souza Miller, Antropóloga, Professora Associada IV do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Exserceu cargo de Chefe e de vice-chefe do Departamento de Antropologia e de vice-coordenadora do curso de graduação em Ciências Sociais da UFRN. É Coordenadora do Grupo de Pesquisa de Etnologia, Tradição, Ambiente e Pesca Artesanal do Diretório de Grupos de Pesquisas do CNPq (ETAPA/CNPq). Desenvolve pesquisas etnográficas na abordagem de temas como Sociedade e Meio Ambiente,Impactos de Grandes Projetos sobre as comunidades tradicionais, Pesca artesanal, Pesca e turismo, Ecologia cultural e meio ambiente, Território, Etnoconhecimento, Conhecimento tradicional, Organização social, práticas culturais e tem experiência na elaboração de laudos antropológicos sobre populações remanescentes de quilombo. Participou do convênio celebrado entre a UFRN (Funpec) e o INCRA/SR19 entre 2006 e 2007. Desenvolveu estudos sobre o Patrimônio Naval no Rio Grande do Norte - 1ª Fase e o Inventário do Ofício da pesca artesanal no litoral do Rio Grande do Norte, compreendendo a faixa litorânea potiguar que vai da Praia de Maxaranguape/RN, no município de mesmo nome, até a Praia de Sagi, no município de Baía Formosa/RN/IPHAN. Foi Editor (a) da Vivência:Revista de Antropologia da UFRN no período de 2010 a 2017.Realiza atualmente pesquisa sobre Cooperativismo pesqueiro e valores no Brasil e em Portugal. Vice-Coordenadora do Curso de graduação (Bacharelado) em Ciências Sociais.

Publicado
2023-06-30
Sección
Dossiê "Pesca Artesanal: territórios, gestão, conflitos e gênero"