VOZES, CONCRETO E MEMÓRIAS

A ETNOGRAFIA NO EXTINTO TERREIRO DA GOMEIA (DUQUE DE CAXIAS/RJ)

  • Rodrigo Pereira Universidade Federal do Rio de Janeiro
Palavras-chave: Trabalho de Campo, Etnoarqueologia, Memória, Conflito, Candomblé

Resumo

A partir da elaboração da pesquisa de Tese de Doutorado em Arqueologia, fortemente marcada pela interseção entre a Etnoarqueologia, a História Oral e a Antropologia, o artigo explanará e debaterá os resultados do trabalho de campo realizado junto a afro-religiosos de um extinto terreiro de candomblé que se situava em Duque de Caxias (RJ), o Terreiro da Gomeia. As tensões acerca da memória do dirigente falecido, Joãozinho da Gomeia ou Tata Londirá, colocaram à pesquisa articulações da ordem relativa a uma busca pelo “posicionamento” do pesquisador frente as diversas reminiscências sobre o religioso, ao mesmo tempo em que se fazia necessário analisar os discursos e eventos rememorados, tendo em vista o conflito de lembranças recolhidas sobre o local. Em especial, versaremos sobre os eventos de fechamento e destruição do terreiro e como a Arqueologia foi fundamental para a elucidação das diversas “vozes” sobre o significado do extinto terreiro e do que denominamos de Processo de Arruinamento do local.

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Biografia do Autor

Rodrigo Pereira, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorando em Arqueologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de
Janeiro, Brasil. 

Publicado
2022-11-28