ENSAIO A PARTIR DE UMA BANCA: PLANO POPULAR DO CORREDOR DAS TROPAS (PELOTAS-RS)
Palavras-chave:
Arquiteto; Projeto; Ensino; Plano Popular; Pelotas.
Resumo
Em abril de 2022 participei, na condição de avaliador externo, da banca do Plano Popular do Corredor das Tropas, um contraprojeto para o Passo dos Negros, Pelotas/RS. Sua apresentação representou a conclusão do trabalho da Nucleação Pelotas/UFPel do Curso de Especialização em Assistência Técnica, Habitação e Direito à Cidade da UFBA. O presente ensaio não descreve o trabalho dos arquitetos e urbanistas residentes em seus pormenores, já que o autor deste ensaio não é autor ou orientador do Plano Popular, mas reflete a partir das provocações suscitadas por essa experiência. E, para tal, explora três debates: sobre o arquiteto útil, sobre o papel do projeto e sobre o ensino do profissional reflexivo.
Downloads
Não há dados estatísticos.
Referências
ALVES, R. A alegria de ensinar. Campinas: Papirus, 2012a.
_____. Conversas com quem gosta de ensinar. Campinas: Papirus, 2012b.
BARONE, A. C. C.; DOBRY, S. A. "Arquitetura participativa" na visão de Giancarlo de Carlo. In Revista PosFAUUSP, [S.l.], n.15, p.18-31, 2004. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43369. Acesso em: 14 ago. 2022. Doi: 10.11606/issn.2317-2762.v0i15p18-31.
BETTO, F. Por uma educação crítica e participativa. Rio de Janeiro: Anfiteatro, 2018.
BOURDIEU, P. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia do campo científico. São Paulo: Editora UNESP, 2004.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:. Acesso em: 24 mai 2022.
BUGS, G. Tecnologias da informação e comunicação, sistemas de informação geográfica e a participação pública no planejamento urbano. Tese (doutorado em Planejamento Urbano e Regional). Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.
BUNGE, M. Dicionário de filosofia. São Paulo: Perspectiva, 2012.
CARDOSO, F. S.; AMORE, C. S. Assessoria e assistência técnica para habitação de interesse social no Brasil. In: ZAAR, Miriam; CAPEL, Horacio. (Org.). Las ciencias sociales y la edificación de una sociedad post-capitalista. 1ed. Barcelona: Universidad de Barcelona/Geocrítica, 2018, v. 1, p. 1-18.
CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO. Caio Santo Amore e o desafio concreto de ser um arquiteto útil. [s.l.], 2017. Disponível em: < https://www.caubr.gov.br/o-desafio-concreto-de-ser-um-arquiteto-util/ >. Acesso em: 10 mai 2022.
FATHY, H. Construindo com o povo: arquitetura para os pobres. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
FERRO, S. Arquitetura e trabalho livre. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
______. Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e práxis. São Paulo: Paz e Terra, 2015.
______. Pedagogia do compromisso: América Latina e organização popular. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2018.
______. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2020.
GALBIATTI, F.P., FAGUNDES, L.M., RIBEIRO, R.B. A Construção do Plano Popular do Corredor das Tropas: um processo de formação e reflexão de assessoria técnica em arquitetura e urbanismo. Relatório de trabalho do Curso de Especialização em Assistência Técnica, Habitação e Direito à Cidade. UFBA/UFPel, Pelotas, 2022.
GALIMBERTI, U. Psiche e techne: o homem na idade da técnica. São Paulo: Paulus, 2006.
KAPP, S. Grupos sócio-espaciais ou a quem serve a assessoria técnica. In. RBEUR, São Paulo, v.20, n.2, p.221-236, Maio-Ago. 2018. Doi: https://doi.org/10.22296/2317-1529.2018v20n2p221
LOPES, J. M. A. Nós, os arquitetos dos sem-teto. In. RBEUR, São Paulo, v.20, n.2, p.237-2353, Maio-Ago. 2018. Doi: https://doi.org/10.22296/2317-1529.2018v20n2p237.
MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2010.
MELLO, B. C. E. de. O ensino de Arquitetura é uma árvore: deveria ser?. arq.urb, [S. l.], n. 30, p. 86–94, 2021. DOI: 10.37916/arq.urb.vi30.459. Disponível em: https://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/459. Acesso em: 12 set. 2022.
MELLO, B.C.E. de. NODARI, G., LERSCH, I. M., ROVATI, J. F. Defensor, mediador, consultor: posicionando a universidade. In FERREIRA, L., OLIVEIRA, P., IACOVINI, V. (org). Dimensões do intervir em favelas: desafios e perspectivas. São Paulo: Peabiru TCA / Coletivo LabLaje, 2019.
MONTANER, J. M. Depois do movimento moderno: Arquitetura da segunda metade do século XX. Barcelona: Gustavo Gilli, 2009.
PESSOA, F. Obra poética de Fernando Pessoa. Volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.
RANDOLPH, R. A utopia do planejamento e o planejamento da utopia: o longo caminho de um contra-planejamento até o alcance da justiça social. In: XIV Coloquio Internacional de Geocrítica – Las Utopias y la Construcción de la Sociedade del Futuro, Barcelona: Universidad Barcelona, 2016. v. 1. p. 46-62. Disponível em: http://www.ub.edu/geocrit/xiv_rainerrandolph.pdf. Acesso em 14 ago 2022.
RORTY, R. Para realizar a América: o pensamento de esquerda no século XX na América. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1999.
SANTOS, C. N. F. dos. Movimentos urbanos no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
______. Técnica e favelas. In Machado, M. L. P., SILVA, M. L. P. (org.). Sementes Urbanas 1. Niterói: Eduff; Rio de Janeiro: Casa 8, 2017a.
______. Como projetar de baixo para cima – uma experiência em favela. Machado, M. L. P., SILVA, M. L. P. (org.). Sementes Urbanas 1. Niterói: Eduff; Rio de Janeiro: Casa 8, 2017b.
SCHON, D.A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SILVA, E. Uma introdução ao projeto arquitetônico. 2ª ed. Porto Alegre: Ed. da Universidade, 1998.
WHITAKER, J.S. Perspectivas e desafios para o jovem arquiteto no Brasil. Qual o papel da profissão? Arquitextos, São Paulo, ano 12, n. 133.07, Vitruvius, jul. 2011 Disponível em:. Acesso em: 24 mai 2022.
_____. Conversas com quem gosta de ensinar. Campinas: Papirus, 2012b.
BARONE, A. C. C.; DOBRY, S. A. "Arquitetura participativa" na visão de Giancarlo de Carlo. In Revista PosFAUUSP, [S.l.], n.15, p.18-31, 2004. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/posfau/article/view/43369. Acesso em: 14 ago. 2022. Doi: 10.11606/issn.2317-2762.v0i15p18-31.
BETTO, F. Por uma educação crítica e participativa. Rio de Janeiro: Anfiteatro, 2018.
BOURDIEU, P. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia do campo científico. São Paulo: Editora UNESP, 2004.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
BUGS, G. Tecnologias da informação e comunicação, sistemas de informação geográfica e a participação pública no planejamento urbano. Tese (doutorado em Planejamento Urbano e Regional). Faculdade de Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2014.
BUNGE, M. Dicionário de filosofia. São Paulo: Perspectiva, 2012.
CARDOSO, F. S.; AMORE, C. S. Assessoria e assistência técnica para habitação de interesse social no Brasil. In: ZAAR, Miriam; CAPEL, Horacio. (Org.). Las ciencias sociales y la edificación de una sociedad post-capitalista. 1ed. Barcelona: Universidad de Barcelona/Geocrítica, 2018, v. 1, p. 1-18.
CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO. Caio Santo Amore e o desafio concreto de ser um arquiteto útil. [s.l.], 2017. Disponível em: < https://www.caubr.gov.br/o-desafio-concreto-de-ser-um-arquiteto-util/ >. Acesso em: 10 mai 2022.
FATHY, H. Construindo com o povo: arquitetura para os pobres. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982.
FERRO, S. Arquitetura e trabalho livre. São Paulo: Cosac Naify, 2006.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
______. Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e práxis. São Paulo: Paz e Terra, 2015.
______. Pedagogia do compromisso: América Latina e organização popular. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2018.
______. Extensão ou comunicação? Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2020.
GALBIATTI, F.P., FAGUNDES, L.M., RIBEIRO, R.B. A Construção do Plano Popular do Corredor das Tropas: um processo de formação e reflexão de assessoria técnica em arquitetura e urbanismo. Relatório de trabalho do Curso de Especialização em Assistência Técnica, Habitação e Direito à Cidade. UFBA/UFPel, Pelotas, 2022.
GALIMBERTI, U. Psiche e techne: o homem na idade da técnica. São Paulo: Paulus, 2006.
KAPP, S. Grupos sócio-espaciais ou a quem serve a assessoria técnica. In. RBEUR, São Paulo, v.20, n.2, p.221-236, Maio-Ago. 2018. Doi: https://doi.org/10.22296/2317-1529.2018v20n2p221
LOPES, J. M. A. Nós, os arquitetos dos sem-teto. In. RBEUR, São Paulo, v.20, n.2, p.237-2353, Maio-Ago. 2018. Doi: https://doi.org/10.22296/2317-1529.2018v20n2p237.
MARX, K. Manuscritos econômico-filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2010.
MELLO, B. C. E. de. O ensino de Arquitetura é uma árvore: deveria ser?. arq.urb, [S. l.], n. 30, p. 86–94, 2021. DOI: 10.37916/arq.urb.vi30.459. Disponível em: https://revistaarqurb.com.br/arqurb/article/view/459. Acesso em: 12 set. 2022.
MELLO, B.C.E. de. NODARI, G., LERSCH, I. M., ROVATI, J. F. Defensor, mediador, consultor: posicionando a universidade. In FERREIRA, L., OLIVEIRA, P., IACOVINI, V. (org). Dimensões do intervir em favelas: desafios e perspectivas. São Paulo: Peabiru TCA / Coletivo LabLaje, 2019.
MONTANER, J. M. Depois do movimento moderno: Arquitetura da segunda metade do século XX. Barcelona: Gustavo Gilli, 2009.
PESSOA, F. Obra poética de Fernando Pessoa. Volume 2. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2016.
RANDOLPH, R. A utopia do planejamento e o planejamento da utopia: o longo caminho de um contra-planejamento até o alcance da justiça social. In: XIV Coloquio Internacional de Geocrítica – Las Utopias y la Construcción de la Sociedade del Futuro, Barcelona: Universidad Barcelona, 2016. v. 1. p. 46-62. Disponível em: http://www.ub.edu/geocrit/xiv_rainerrandolph.pdf. Acesso em 14 ago 2022.
RORTY, R. Para realizar a América: o pensamento de esquerda no século XX na América. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1999.
SANTOS, C. N. F. dos. Movimentos urbanos no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.
______. Técnica e favelas. In Machado, M. L. P., SILVA, M. L. P. (org.). Sementes Urbanas 1. Niterói: Eduff; Rio de Janeiro: Casa 8, 2017a.
______. Como projetar de baixo para cima – uma experiência em favela. Machado, M. L. P., SILVA, M. L. P. (org.). Sementes Urbanas 1. Niterói: Eduff; Rio de Janeiro: Casa 8, 2017b.
SCHON, D.A. Educando o profissional reflexivo: um novo design para o ensino e a aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SILVA, E. Uma introdução ao projeto arquitetônico. 2ª ed. Porto Alegre: Ed. da Universidade, 1998.
WHITAKER, J.S. Perspectivas e desafios para o jovem arquiteto no Brasil. Qual o papel da profissão? Arquitextos, São Paulo, ano 12, n. 133.07, Vitruvius, jul. 2011 Disponível em:
Publicado
2023-02-08
Seção
Artigos
Copyright (c) 2023 Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
