A RESILIÊNCIA ESCONDIDA NOS ABRIGOS NUCLEARES

  • Carlos Leodário Monteiro Krebs

Resumo

O período de confinamento devido à pandemia do novo coronavírus serve para que se reavalie as formas como as pessoas costumam proteger-se. Entre os formatos oferecidos, de uma forma ou outra eles advêm da especulação sobre o medo. Talvez as diferenças entre suportar o horror do imponderável (como na época da Guerra Fria) ou o horror do invisível de agora, sejam mínimas. Há um vínculo muito estreito entre a obsessão pelos abrigos nucleares de outrora com as precauções que vestimos hoje para evitar o letal que pode nos alcançar em qualquer esquina urbana a um espirro de distância. Mas o que seria real nisso? Será que vivenciamos, in-di-vi-du-al-men-te, a manifestação coletiva de um imaginário de medo, desconforto e insegurança em nosso formato social?

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Publicado
2022-01-26
Seção
Ensaios, depoimentos e crônicas