HABITAR O PÓS-ANTROPOCENO
Os afetos e seus transbordamentos em um trecho não tamponado do Córrego do Veado em Presidente Prudente/SP
Resumen
O artigo compartilha uma apreensão dos afetos compartilhados a partir do habitar na paisagem no contexto do Antropoceno. Investiga sob um olhar Ecosófico, a relação dos corpos que habitam essa paisagem urbana pelas margens semi-preservadas do Córrego do Veado, a partir de um trecho não tamponado. A pesquisa reconhece os desvios e a potência da paisagem na criação de novos significados para o habitar no contexto do Pós-Antropoceno. Estabelece, por fim, um diálogo possível entre outras perspectivas e abordagens do espaço rizomático nesse contexto, ao experimentar a ambiência com os transbordamentos dos atravessamento dos afetos pelos corpos. Através do método da deriva e da cartografia faz-se o reconhecimento desses afetos e seus transbordamentos singulares.