ANALFABETISMO NO RIO GRANDE DO SUL

crianças e adolescentes, jovens e adultos

  • Alceu R. Ferraro

Résumé

Este trabalho aborda o problema do analfabetismo no Rio Grande do Sul. Afasta primeiramente uma série de desconceitos a respeito do fenômeno. Define a seguir o analfabetismo como injustiça social e forma extrema de exclusão escolar. Finalmente avalia a situação no Rio Grande do Sul, um dos estados mais alfabetizados do país, segundo dois critérios progressivos de classificação. Os resultados do censo de 1991 mostram que, mesmo segundo o critério mais laxo de analfabetismo (incapacidade de ler e escrever um bilhete simples), a porta de acesso ao mundo das letras mantém-se fechada, no Estado, para centenas de milhares de pessoas de pessoas de 8 anos ou mais, num total de 722.000 crianças e adolescentes, jovens e adultos. Se utilizado um critério mais rigoroso, como “menos de 4 anos de estudo” para as pessoas de 15 anos ou mais, o total de jovens e adultos excluídos do patamar mínimo de saber escolar (4 anos de estudo) eleva-se, no Estado, segundo o censo de 1991, para o número assustador de 1.592.309 pessoas analfabetas ou semi-analfabetas.

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