[PRE]TEXTO E CONTEXTO DA INTEGRAÇÃO CURRICULAR EM PORTUGAL

  • João M. Paraskeva

Résumé

A integração, enquanto documento curricular construído na base de um código semiótico sensível à plurissignicação, viabilizando significações outras como justiça social, multiculturalidade e coerência, situa-se muito mais no plano de um texto "writerly" admitindo, quer o prazer puro e imediato da sua leitura, quer aquilo que Barthes sugere como "Jouissance", ou seja, o êxtase, a hipótese a condição do sujeito, não propriamente como um leitor passivo, mas como um crítico, como um agente capaz de resposta crítica e emancipatória. Assim, a integração curricular, só se assumirá como um documento de transformação social, se permitir que todos tenham acesso a poderem escrever nele, os seus desejos, interesses, aspirações e necessidades. Caso contrário, o currículo continuará a ser um terreno de segregação social, um locus cuja verdadeira história foi e tem sido a história da luta de classes, em que as classes dominantes têm feito tudo para silenciar as vozes dos mais desfavorecidos.

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