CONCEPÇÕES E PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO VISTAS ATRAVÉS DE CADERNOS ESCOLARES

  • Gilceane Porto
  • Eliane Peres

Resumen

Neste artigo, são analisados cadernos escolares de crianças de 1ª série, com o objetivo de apreender concepções e práticas de alfabetização. Inicialmente, trabalhamos com 49 cadernos dos anos de 1990 e 2000 e os dividimos em dois grupos. Um deles constituído de 29 que mantém a “tradição” do “método silábico” na sua forma mais difundida. O outro grupo, composto por 20 cadernos, cuja proposta representa uma ruptura com essa “tradição”. No refinamento metodológico, optamos por problematizar especificamente três cadernos, Os escolhemos por considerá-los “exemplares” e indicadores de concepções e práticas alfabetizadoras diferentes para um mesmo período, o do pós “revolução conceitual”. Pode-se dizer que pelo menos três diferentes perspectivas de alfabetização vigoram nas salas de aula em que os cadernos foram utilizados: um trabalho cuja base é o “método silábico”, na sua forma mais estrita; uma segunda, que denominamos intermediária, ou seja, representa a “ruptura” com a tradição silábica, mas não a abandona totalmente; e a terceira, um processo de alfabetização através de textos.

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