PEDAGOGIA CRÍTICA COMO PRÁXIS ORGANIZACIONAL
Desafiando o Fim da Sociedade Civil em um Tempo de Guerra Permanente
Resumo
O artigo analisa a atual crise da esquerda norte-americana e a perspectiva de luta por parte dos movimentos sociais para defender a esfera pública contra as práticas neo-liberais e imperialistas do capitalismo globalizado, que busca a consolidação de um domínio político unipolar e a conquista de novos mercados. Nesta perspectiva, enfoca a invasão do Iraque como uma estratégia para “liberar” esse país para o investimento corporativo e controle por parte dos americanos, revelando uma simbiose entre capitalismo e imperialismo, disfarçada de democracia. Tal tendência vem tomando corpo nos últimos dois séculos, por meio das invasões de Cuba, Nicarágua, Guatemala, El Salvador, Haiti, Colômbia, Granada e Panamá, que representam um assalto a forças que estão tentando construir uma sociedade mais justa e igualitária: as classes trabalhadoras dos países subdesenvolvidos. O trabalho tem a intenção de iniciar um diálogo com os educadores progressistas, que vêm sendo silenciados e domesticados pelas organizações conservadoras, desafiando-os a revitalizar suas raízes políticas e seu papel na esquerda da sociedade civil.