UM MUSEO DE IMAGENS VIVAS
METÁFORAS PARA UMA ETNOGRAFIA POÉTICA E POLÍTICA
Resumo
No presente trabalho narro algumas práticas de meu grupo de Teatro das Oprimidas a partir de experimentações auto-etnográfcas e reflexões sobre metodologias feministas descoloniais. Parto das seguintes perguntas: como estudar a prática de um grupo de Teatro das Oprimidas a partir do teatro mesmo? Como investigar, através da arte, uma “Estética das Oprimidas”? Como o Teatro das Oprimidas pode ser entendido como uma pedagogia feminista e descolonial? A proposta metodológica deste trabalho parte de uma disposição em traduzir – uma tradução de práticas como nomeia Boaventura de Sousa Santos (2006) – por meio da qual busco expressar reflexões entre pedagogias descoloniais e as linguagens artísticas que utilizamos.