HÁ UM RIO QUE MERGULHA EM MIM

ENSAIO SOBRE A MULTIPLICIDADE DE CAMINHOS, VIDAS E EXPERIÊNCIAS NO RIO SÃO FRANCISCO (ENTRE ALAGOAS E SERGIPE) E OUTRAS ANTROPOLOGIAS

  • Igor Luiz Rodrigues da Silva
Palavras-chave: Rio São Franmcisco, Paisagem, Memória

Resumo

Este texto está sendo elaborado a partir da vivência que tenho estabelecido com o Rio São Francisco, objeto de pesquisa do doutorado. A partir do que propõe Ingold (2015), os sentidos dessas abordagens em relação ao Rio São Francisco e a antropologia estão implicados na capacidade de desenvolver e articular paisagens com práticas, através da memória, do que se observa e é experienciado. Bem como, habilidades, em contato com água, em um passeio e construção de uma canoa, no jogar de uma rede de pesca, no contato com os peixes, proporcionandO  ngajamentos que condicionem, em primeiro plano, os processos ao invés dos resultados. Além do mais, espera-se que o pesquisador, a partir das suas próprias capacidades técnicas, com hábitos, possa estar engajado e produzindo narrativas a partir dos usos que se faz do seu corpo em ambientes diversos. Nessa aventura junto às águas do Velho Chico, seguindo a perspectiva de Mol (2002), buscase não estabelecer padrões de hierarquia, mas antes compartilhar a vida e os moldes de se perceber ao longo do caminho. Pretendo produzir uma narrativa antropológica sobre uma fatia da multiplicidade que compõe o mundo de ser do Rio São Francisco.

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Publicado
2022-02-22
Seção
Antropoéticas: outras etnografias