Panela Nestlé

UM ESTUDO DE CASO SOBRE RELAÇÕES ASSIMÉTRICAS ENTRE GRANDES CORPORAÇÕES E STARTUPS NA INOVAÇÃO ABERTA

Palavras-chave: startup, Cadeias Globais de Valor, Inovação Aberta, financeirização

Resumo

Este artigo aborda uma questão pouco discutida na sociologia do trabalho: as relações assimétricas entre grandes corporações e startups no contexto da Inovação Aberta (IA). No cenário atual, a inovação é fundamental para a sobrevivência das empresas no capitalismo, e as startups têm se destacado por sua agilidade na criação de soluções inovadoras. Por outro lado, as grandes corporações muitas vezes são vistas como lentas e burocráticas, com dificuldades para inovar. O objetivo do artigo é investigar se essa percepção é verídica e compreender o motivo por trás da aparente inércia dessas empresas. A hipótese levantada é que as grandes corporações utilizam as startups como meio de transferir os custos e riscos de atividades de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para os seus founders. A análise das estratégias de IA é conduzida a partir da abordagem das Cadeias Globais de Valor (CGV), levando em conta as transformações socio-históricas do modo de produção capitalista. Para isso, é apresentado um estudo de caso que envolve uma das estratégias utilizadas pelas grandes empresas, chamada “desafio”, em que startups são convidadas a resolver problemas propostos por uma grande corporação no Brasil. No exemplo do “Panela Nestlé”, startups que apresentam as melhores soluções têm a possibilidade de serem contratadas como parceiras. O artigo conclui enfatizando as relações assimétricas entre essas duas formas empresariais e como as grandes corporações compartilham de forma desigual os riscos associados a P&D com as startups.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABSTARTUPS. Associação Brasileira de Startups. DELOITTE. INSIGHTS BRASIL. MAPEAMENTO DO ECOSSISTEMA BRASILEIRO DE STARTUPS. 2022. Disponível em: https://abstartups.com.br/mapeamento-de-comunidades/. Acesso em 08 de fev 2023.
ABÍLIO, Ludmila Costhek. Plataformas digitais e uberização: Globalização de um Sul administrado? Contracampo, Niterói, v. 39, n. 1, p. 12-26, abr./jul. 2020
ANDRADE, Roberto. Só geração de emprego e renda pode tirar país da crise, defende Roberto Andrade. Assessoria de Comunicação – Roberto Andrade [28/02/2018]. Disponível em: https://www.robertoandrade.net.br/so-geracao-de-emprego-e-renda-pode-tirar-pais-da-crise-defende-roberto-andrade/. Acesso em: 27 jun 2022.
ANTHONY, Scott. D. The New Corporate Garage. Harvard Business Review. pp. 45-53. September 2012. Disponível em: https://hbr.org/2012/09/the-new-corporate-garage. Acesso em: 23 de novembro de 2022.
BELLUZZO, Luiz Gonzaga; GALÍPOLO, Gabriel. A escassez na abundância capitalista. São Paulo: Editora Contracorrente, 2019.
BLANK, S. ; DORF, B. The Startup Owner Manuel: The step by step guide for building a great company. Pescadero: K and S Ranch Inc, 2012.
BLANK, Steven. Why the lean Startup changes everything? Harvard Business Review, [s.l.], vol. 91, n.5, p. 63-72, 2013.
BONZOM, Arnaud. NETESSINE, Serguei. #500CORPORATIONS: HOW DO THE WORLD´S BIGGEST COMPANIES DEAL WITH THE STARTUP REVOLUTION? ORG: 500 STARTUPS; INSEAD, THE BUSINESS SCHOOL FOR THE WORLD. 2016. Disponível em: http://698640.hs-sites.com/500corporations. Acesso em 24 de out de 2022.
BRAGA, J. C. de S. Financeirização global: o novo padrão sistêmico de riqueza do capitalismo contemporâneo. In: TAVARES, M. da C.; FIORI, J. L. (Orgs.). Poder e dinheiro: economia política da globalização. Petrópolis: Vozes, 1997. p. 195-242.
BRASIL. Lei complementar nº 182, de 1 de junho de 2021. institui o marco legal das startups e do empreendedorismo inovador; e altera a Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 2 de jun. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp182.htm. Acesso em 27 de jun de 2022.
BRIGATELLI, BARBARA. 74% das startups brasileiras fecham após cinco anos, diz estudo. Empreendedorismo. Época negócios [07/07/2016]. Editora Globo. Disponível em: http://epocanegocios.globo.com/Empreendedorismo/noticia/2016/07/74-das-startups-brasileiras-fecham-apos-cinco-anos-diz-estudo.html. Acesso em: 24 de out 2022.
Brigl, M., Schmieg, F. and Simon, S. After the honeymoon ends | making corporate startup engagements work. BCG Digital Ventures. 2019. Disponível em: https://www.bcg.com/publications/2019/corporate-startup-relationships-work-after-honeymoon-ends. Acesso em: 29 de novembro 2022.
BUCKLAND, W. HATCHER, A. BIRKINSHAW, J. Inventuring: Why big companies must think small. Management decision, 41(9), p.957-958.
CARRAÇA. Thais. Desemprego entre profissionais com ensino superior cresce: ‘Me sinto incapaz’. BBC News. São Paulo. BBC news Brasil. [12/05/2021]. Disponível em: https://economia.ig.com.br/2021-05-12/desemprego-profissionais-ensino-superior-pandemia-brasil.html. Acesso em: 27 jun 2022.
CARRETERO, Laura Montero. La gran empresa se deshace de sus corsés en simbiosis con las startups. Economía, Innovación Abierta, [17/07/2022] ABC, Madrid, Espanha.
CASTRO, Bárbara. Afogados em contratos: o impacto da flexibilização do trabalho nas trajetórias dos profissionais de TI.Tese (Doutorado em Ciências Sociais), Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP.2012.
CAVALCANTE, Sávio. FILGUEIRAS, Vitor. O trabalho no século XXI e o novo adeus à classe trabalhadora. Revista Princípios nº 159, pag. 11-41, JUL.–OUT./2020.
CHESBROUGH, H. Open Innovation: The New Imperative for Creating and Profiting from Technology. Harvard Business School Press. Boston, MA, 2003.
CHESBROUGH, Henry. Business Model Innovation: It’s Not Just about Technology Anymore. Strategy & Leadership, 35, 12-17, 2007
CHESNAIS, François. A mundialização financeira: gênese, custos e riscos. São Paulo, Xamã. 1998.
CHESNAIS, François. Mundialização: o capital financeiro no comando. In Revista Outubro, Número 05 – edição de fevereiro de 2001. Disponível em: http://outubrorevista.com.br/wp-content/uploads/2015/02/Revista-Outubro-Edic%CC%A7a%CC%83o-5-Artigo-02.pdf >. Acesso em: 08 Jul 2022.
CHESNAIS, F. Present International Patterns of Foreign Direct Investment: Underlying Causes and Some Policy Implications for Brazil. Revista de Economia Contemporânea,17(3):377–422. 2013. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-98482013000300001 . Acesso em: 01 de jul de 2022.
CHRISTENSEN, S.M. The innovator´s dilemma: when new technologies cause great firms to fail. Boston: Harvard Business School Prees. 1997.
COHEN, W. M., LEVINTHAL, D. A. Absorptive capacity: a new perspective on learning and innovation. Administrative Science Quarterly, v. 35, n. 1, p. 128, 1990.
CORRÊA, Ludmila Macedo. Trajetórias dos países em desenvolvimento nas cadeias globais de valor: upgrading, estágio produtivo e mudança estrutural. Tese (Doutorado em Economia), Programa de pós-graduação em economia / Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016.
CRESCIMENTO DAS STARTUPS NO BRASIL É O TEMA DO CIÊNCIA É TUDO. [S. l.: s. n.], 2021. 1 vídeo (25:15 min). Publicado pelo canal Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Disponível em: . Acesso em: 23 maio. 2022.
DAL ROSSO, S. Mais trabalho! A intensificação do labor na sociedade contemporânea. São Paulo: Boitempo, 2008.
DÖRRE, Klaus. A nova Landnahme: Dinâmicas e limites do capitalismo financeiro. Revista Direito & Praxis. Rio de Janeiro, Vol. 06,N.12, p.536-603. 2015.
DOWBOR, Ladislau. O capitalismo se desloca: novas arquiteturas sociais. São Paulo: edições SESC São Paulo, 2020.
DUMÉNIL, Gérard; LÉVY, Dominique. A Crise do neoliberalismo. São Paulo: Boitempo, 2014.
DULBERG, Rachel. How Amazon became AI-obsessed. In: Rachel Dulberg. Deep Learn. Melbourne. 01 setembro 2020. Disponível em: https://www.deeplearn.blog/how-amazon-became-ai-obsessed/. Aceso em 26 de março de 2022.
EXAME. Mercado de startups ignora a pandemia e cresce no Brasil em 2021. Revista Exame: Bússola. São Paulo: Grupo Abril, [10/12/2021]. Quinzenal. Disponível em: https://exame.com/bussola/mercado-de-startups-ignora-a-pandemia-e-cresce-no-brasil-em-2021/. Acesso em: 27 jun 2022
FONTES, Virgínia. Capitalismo em tempos de uberização: do emprego ao trabalho. Marx e o Marxismo, vol. 5, n. 8, jan/jun 2017.
FILGUEIRAS, Vitor. “É tudo novo”, de novo: as narrativas sobre as grandes mudanças no mundo do trabalho como ferramenta do capital. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2021.
FLYVERBOM, Mikkel. Geopolítica digital: el control de la información y el poder de las visibilidades. In: Dossier el imperio de silicon valley y su nuevo orden mundial. Vanguardia, número 63 enero / marzo. Grupo Godó, Barcelona, 2017.
FUKUYAMA, F. O fim da História e o último homem. Rio de Janeiro: Rocco, 1992
Garcia Herrera, C., & Autio, E. When Whales Meet Dolphins: Incumbent-New Venture Relationships During Architectural Disruption. Academy of Management Proceedings. 2020.
GEREFFI G, KORZENIEWICZ, M. Commodity Chains and Global Capitalism. Westport, CT: Praeger. 1994
GITAHY, Y. Afinal, o que é uma startup? EXAME [03/02/2016]. Grupo Abril, São Paulo, 2016. Disponível em: https://exame.com/pme/o-que-e-uma-startup/. Acesso em 26 de março de 2022.
GOMPERS, P. LERNER, J. The determinants of corporate venture capital success: organizational structure, incentives and complementarities. (Vol. Concentrated Corporate Ownership). University of Chicago Press. 2000.
GUTTMANN, R. (2008) Uma introdução ao capitalismo dirigido pelas finanças. Novos Estudos CEBRAP, 82: 11–33. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/nec/n82/01.pdf. Acesso em: 26 de março de 2022.
HARRISON, Bennett: The Small Firms Myth, in: California Management Review 36/3 142–158. 1994.
HARVEY, David. A produção capitalista do espaço. Tradução Carlos Szlak. Coordenação Antônio Carlos Robert Moraes. São Paulo: Annablume. 2005
HARVEY, David. O Novo Imperialismo. 8. Ed. – São Paulo: Edições Loyola, 2005.
HARVEY, David. O Neoliberalismo: história e implicações. 5. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2014.
HUIZINGH, E. Open innovation: state of the art and future perspectives. Technovation, n. 31, p.2-9, 2011
HUWS, U., S. DAHLMANN, J. FLECKER, U. HOLTGREWE, A. SCHÖNAUER, M. RAMIOUL and K. GEURTS Value Chain Restructuring in Europe in a Global Economy. Brussels: Katholieke Higher Institute of Labour Studies, University of Leuven. 2009.
HUWS, Ursula Elin. VIDA, TRABALHO E VALOR NO SÉCULO XXI: desfazendo o nó. CADERNO CRH, Salvador, v. 27, n. 70, p. 13-30, Jan./Abr. 2014.
KOHLER, Thomas. Corporate Accelerators: Building bridges between corporations and startups. Business Horizons, 59 (3), 347-357, may-jun, 2016.
KORTUM, Samuel. LERNET, Josh. Assessing the contribution of venture capital to innovation. The RAND Journal of Economics, 31, pp. 674-692, 2000.
LOURES, Hamilton Lopes. Empreendedorismo: uma visão política de seus fundamentos. Negócios em Projeção, Brasília, vol. 6, n. 2, p. 93-104, 2015.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política – O processo de produção do capital. Tradução de Rubens Enderle. 2 reimp. São Paulo: Boitempo, livro I, 2014.
MEMEDOVIC, O. e L. IAPADRE. Structural Change in the World Economy: Main Features and Change, Research and Statistics Branch, Working Paper no. 24/. Vienna: United Nations Industrial Development Organization (UNIDO) 2009.
MOROZOV, Evgeny. Silicon Valley,el nuevo centro de poder ¿será la capital de un imperio que gobernará el mundo? In: Dossier el imperio de silicon valley y su nuevo orden mundial. Vanguardia, número 63 enero / marzo. Grupo Godó, Barcelona, 2017.
MUDAMBI, R. Location, control and innovation in knowledge-intensive industries. Journal of Economic Geography, 8(5), 699, 2008. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/31033904_Location_Control_and_Innovation_in_Knowledge-Intensive_Industries. Acesso em: 28 de jun 2022.
NAGJI, B. TUFF, G. A simple tool you need to manage innovation. Harvard Business Review: 2012. Disponível em: https://hbr.org/2012/05/a-simple-tool-you-need-to-mana. Acesso em 29 de novembro 2022.
OMC –Organización Mundial del Comercio–; OCDE –Organización para la Cooperación y el Desarrollo Económico– y Banco Mundial. (2013). Implications of Globlal Value Chains for Trade, Investment, Development and Jobs. G-20 Leaders Summit. San Petersburgo, 29 p.
PANELA NESTLÉ STARTUPS. TERMO DE ADESÃO - PROGRAMA PANELA NESTLÉ STARTUPS. Disponível em: https://panelanestle.com.br/wp-content/uploads/2022/06/Regulamento-Panela-2022.pdf. Acesso em 29 novembro 2022.
PARNAS, D. L. On the criteria to be used in decomposing systems into modules. Communications of the ACM, ACM, v. 15, p. 1053–1058, 1972.
PRADO, Euletério. Desmedida do valor: crítica da pós-grande indústria. São Paulo: Xamã, 2005.
RIES, E. The Lean Startup: how today´s entrepreneuers use constinuous innovation to create radically successful businesses. New York: Crown Business, 2011.
ROSENFIELD, Cínara L. Trabalho decente e precarização. Tempo Social, [s.l.], vol. 23, n. 1, p. 247-268, 2011.
SAAD, Alfredo Filho; MORAIS, Lecio. Brasil: neoliberalismo versus democracia. 1 ed. São Paulo: Boitempo, 2018.
SABARÁ, Felipe. A força das startups no Brasil. Forbes Collab. Forbes Brasil. [25/01/2022]. São Paulo. Disponível em: https://forbes.com.br/forbes-collab/2022/01/a-forca-das-startups-no-brasil/. Acesso em 27 de jun 2022.
SALLES, Daniel Grossi. Grandes corporações e startups: relações de inovação aberta no mercado brasileiro. Dissertação (mestrado em ciências, Faculdade de Economia e Administração/ Universidade de São Paulo. São Paulo, 2018.
SANDOVAL, Seyka. La cadena global de valor: consideraciones desde el ciclo del capital. Revista Problemas del Desarrollo, 182 (46), julio-septiembre 2015.
SARTI, Fernando; HIRATUKA, Célio. Indústria mundial: mudanças e tendências recentes. Texto para Discussão, IE/UNICAMP, n. 186, dez. 2010.
SCHWAB, Klaus. A quarta revolução industrial. São Paulo: Edipro, 2016.
SILVA, Viviane Zerlotini da. As relações de gênero na produção capitalista do espaço de trabalho. CADERNOS PAGU, v. 55, p. e195521, 2019.
SOFTEX, HUAWEI. White Paper I.A Brasil. Brasília, 2022.
SOPRA, Steria. Mind the Gap: Challenges in capturing value from corporate-start-up collaborations. Sopra Steria. 2021. Disponível em: https://soprasteriascaleup.com/clients/mind-the-gap/. Acesso em 29 de novembro de 2022.
STEVENS, G.A. BURLEY, J. 3000 raw ideas equal 1 commercial success! Research Technology Management, 40(3). 1997.
SPENDER, John Christopher. CORVELLO, Vicenzo. GRIMALDI, Michele. RIPPA, Pierluigi. Startups and open innovation: a review of the literature. European Journal of Innovation Management Vol. 20 No. 1, pp. 4-30, 2017.
TEECE, D. Explicating dynamic capabilities: the nature and microfoundations of (sustainable) enterprise performance. Strat. Mangt. J., v.28, p.1319-1350, 2007.
THIEL, P. De zero a um: o que aprender com o empreendedorismo o Vale do Silício. Rio de janeiro: Objetiva, 2014.
VANDERMERWE, S. J. RADA, “Servitization of business: Adding value by adding services”, European Management Journal, Vol. 6/4, pp. 314-324. 1988.
VARRICHIO, Pollyana Carvalho. UMA DISCUSSÃO SOBRE A ESTRATÉGIA DE INOVAÇÃO ABERTA EM GRANDES EMPRESAS E OS PROGRAMAS DE RELACIONAMENTO VOLTADOS PARA STARTUPS NO BRASIL. RACEF – Revista de Administração, Contabilidade e Economia da Fundace. v. 7, n. 1, Ed. Esp. Ecossistemas de Inovação e Empreendedorismo, p. 148-161, 2016.
WEIBLEN, Tobias. CHESBROUGH, H. Engaging with startups to enhance corporate. California Management Review, 57 (2), 66-90, 2015.
WESSEL, Maxwell. Why big companies can´t innovate. Havard Business Review. 2012. Disponível em: https://hbr.org/2012/09/why-big-companies-cant-innovate. Acesso em: 23 de novembro de 2022.
WOLFF, Simone. Cadeias globais de valor no contexto do empreendedorismo e governança urbana: um novo enfoque à questão da precarização do trabalho no capitalismo contemporâneo. In: ANTUNES, Ricardo et al. (org.). Trabajo y capitalismo: relaciones y colisiones sociales. Buenos Aires: Teseo, 2019a. p. 219-251
WOLFF, Simone. Chasing Funds: Start-ups from a Global Value Chains Approach. Global Labour Journal, 13(1), Page 94, 2022.
ZANON, Breilla. “NÃO ERA AMOR, ERA CILADA”:STARTUPS, COWORKINGS E A MOBILIZAÇÃO DO DESEJO PELO MUNDO DO TRABALHO. Tese (Doutorado em Sociologia), Programa de pós-graduação em sociologia / Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2019.

ZUAZO, Natalia. Los dueños de internet: Cómo nos dominan los gigantes de la tecnología y qué hacer para cambiarlo. ePub base r2.1. 2018.
Publicado
2023-09-06