DIMENSÕES DO MOTOTRABALHO EM PELOTAS-RS

EXPERIÊNCIAS DE (IN)FORMALIDADE E PRECARIEDADE

  • João Matheus Soares Miranda Universidade Federal de Pelotas
Palavras-chave: Mototrabalhador, (In)formalidade, Precariedade

Resumo

O propósito deste artigo consiste em debater e compreender sociologicamente o panorama da precariedade e informalidade, que envolve a experiência dos trabalhos de motoboys e mototaxistas na cidade de Pelotas-RS. As reflexões procedem da dissertação de mestrado do autor (MIRANDA, 2017), cujo objetivo fundamentou-se em entender a lógica de inserção e permanência dos mototrabalhadores em atividades consideradas arriscadas e perigosas, bem como analisar a percepção dos trabalhadores sobre os aspectos econômicos da profissão. A ideia aqui apresentada é, partindo dos dados da referida pesquisa, sob metodologia de exercícios etnográficos e história oral, avançar sobre as possíveis análises
conceituais de precariedade e informalidade que se configuram na dinâmica do mototrabalho, onde a experiência do emprego socialmente protegido cada vez menos encontra viabilidade e aceitação por parte dos mototrabalhadores. Afinal, o que significa e quais os efeitos do trabalho precário em uma lógica de economia capitalista, na qual a informalidade se apresenta costumeiramente como alternativa disponível ao desemprego e o “formal” exibe traços sintomáticos de precariedade?

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Biografia do Autor

João Matheus Soares Miranda, Universidade Federal de Pelotas

Mestre em Sociologia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Pelotas, Brasil.

Publicado
2022-11-28
Seção
DOSSIÊ ETNOGRAFIAS SOCIOLÓGICAS DE UM MUNDO DO TRABALHO RECONFIGURADO