https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/issue/feed PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade 2024-03-08T06:59:43-03:00 Eduardo Rocha revista.pixo@ufpel.edu.br Open Journal Systems <p>A “<strong>PIXO – REVISTA DE ARQUITETURA, CIDADE E CONTEMPORANEIDADE</strong>” abrange as seguintes áreas do conhecimento: Arquitetura e Urbanismo, Artes, Filosofia, Educação, Geografia e Psicologia. Uma iniciativa conjunta dos Grupos de Pesquisa (CNPq) “<a href="https://wp.ufpel.edu.br/cmaisc/"><strong>Cidade+Contemporaneidade</strong></a>”, do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (PROGRAU), da Universidade Federal de Pelotas<span class="Apple-converted-space">&nbsp; </span>(UFPel) e “<a href="http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/2233234822838385"><strong>Arquitetura, Derrida e Aproximações</strong></a>”, do Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura (PROPAR), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com classificação CAPES QUALIS-periódicos <strong>B1</strong>&nbsp;(para&nbsp;Avaliação Quadrienal de 2017-2020).</p> <p><strong><a href="mailto:revistapixo@gmail.com">revistapixo@gmail.com</a></strong></p> https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7194 OKUPAS 2024-02-27T10:28:44-03:00 Otávio Leonidio no-replay@ufpel.edu.br 2024-02-27T08:00:26-03:00 Copyright (c) 2024 Otávio Leonidio https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7195 UM OUTRO ETHOS DO MORAR 2024-03-05T14:05:51-03:00 Igor Guatelli no-replay@ufpel.edu.br Antonio Fabiano Junior no-replay@ufpel.edu.br Eugenio F. Queiroga no-replay@ufpel.edu.br Fernando Freitas Fuão no-replay@ufpel.edu.br José Carlos Freitas Lemos no-replay@ufpel.edu.br Isabela Sollero Lemos no-replay@ufpel.edu.br Fernando de Mello Franco no-replay@ufpel.edu.br Guilherme T. Wisnik no-replay@ufpel.edu.br Luciano Pessoa no-replay@ufpel.edu.br <p class="p1">Em tempos de alargamento do exercício da soberania, da intensificação da vigilância e do aprimoramento das técnicas de geo-localização populacionais, esse artigo multifacetado, aqui apresentado em uma forma polifônica de pequenos ensaios críticos quase independentes, originou-se de uma pesquisa sobre os processos do morar advindos de imprevisíveis deslocamentos e deslocalizações locais de indivíduos e grupos. Um morar resultado de ações intrusivas em lugares interditados, mas não só. Ocupações assumem aqui traços constituintes de um morar que se constrói a partir de uma hospitalidade quase incondicional, uma morada que se oferece como lugar privado de moradores, mas também como construção coletiva de seminais sociabilidades em seus pequenos espaços gestacionais intramuros. Pequenas cosmopolíticas interiores.</p> 2024-02-27T08:10:10-03:00 Copyright (c) 2024 Igor Guatelli, Antonio Fabiano Junior, Eugenio F. Queiroga, Fernando Freitas Fuão, José Carlos Freitas Lemos, Isabela Sollero Lemos, Fernando de Mello Franco, Guilherme T. Wisnik, Luciano Pessoa https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7196 “SE ME MATAM, LEVANTAREI OS BRAÇOS DO TÚMULO E SEREI MAIS FORTE” 2024-02-28T06:27:37-03:00 Raiê Roca no-replay@ufpel.edu.br Jorge May Junior no-replay@ufpel.edu.br Monique Aguiar Lemos no-replay@ufpel.edu.br Nanashara D’Avila Sanches no-replay@ufpel.edu.br Fernando Fuão no-replay@ufpel.edu.br <p class="p1">O ensaio trata-se de estudo de caso proveniente da pesquisa OCUPAÇÔES: a necessidade de morar, as ocupações no centro de Porto Alegre entre os anos 2000 e 2023, realizada pelos autores; onde se abordam várias ocupações. A pesquisa metodologicamente se mescla também com o carácter de extensão. O objeto de estudo aqui é a Ocupação Mirabal. Ao longo do artigo se apresenta dados referentes a questão histórica da formação do Movimento de Mulheres Olga Benário, e da ocupação que teve dois momentos devido ao pedido de reintegração de posse por parte dos proprietários do primeiro edifício ocupado. Evitou-se a priori qualquer análise arquitetônica nos moldes habituais da doxa acadêmica, evitando assim qualquer juízo de valor que possa assentar-se sobre a ocupação. Entretanto, nem por isso deixaremos de apresentar uma série de informações mediante relato, diários de nossa participação durante os anos de 2022 e 2023.</p> 2024-02-27T08:19:13-03:00 Copyright (c) 2024 Raiê Roca, Jorge May Junior, Monique Aguiar Lemos, Nanashara D’Avila Sanches, Fernando Fuão https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/6815 A MÍDIA E A LUTA PELO DIREITO À CIDADE 2024-02-27T10:28:47-03:00 Adriana Teixeira Bahia abahia.arquitetura@gmail.com Vera Santana Luz veraluz@puc-campinas.edu.br <p>A Comunidade da Rua Monsenhor Rubens Mesquita, Salvador, Bahia, vive um processo de reintegração de posse, movido pela Prefeitura Municipal de Salvador, com objetivo de dar espaço a um novo shopping center. Tendo como premissa o direito à cidade e à moradia, discutimos a divulgação do caso na mídia, considerando seu papel na formação da opinião pública, compreendendo que a linguagem, a partir da forma como uma história é contada, tem papel central para influenciar posicionamentos. Para atingir tais objetivos, realizamos a sistematização de artigos de mídias via dois descritores pré-selecionados, organizada em tabelas sínteses, mediante análise de termos recorrentes e baseada no posicionamento dos artigos, categorizados dentre: a favor da Comunidade, neutros, ou a favor da reintegração. A justaposição das informações permitiu extrair resultados que iluminaram alguns temas a respeito do caso e a percepção geral da mídia, bem como de outros agentes e instituições.</p> 2024-02-27T08:25:08-03:00 Copyright (c) 2024 Adriana Teixeira Bahia, Vera Santana Luz https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7013 A CIDADE E O DIREITO DE OCUPAR 2024-02-27T10:28:49-03:00 Cristine Jaques Ribeiro cristinejrib@gmail.com Aline de Mesquita Duarte alinemesqd@hotmail.com Bruna Ribeiro Wruch brunaribeirowruch15@outlook.com Marlon Antônio Macedo Meireles marlonmmm12@gmail.com <p>Este artigo é o recorte da pesquisa vinculada ao GEP questão agrária, urbana e ambiental pertencente ao PPG em Política Social e Direitos Humanos da UCPel. Objetivo é de apresentar a luta pela permanência de famílias ocupantes da Estrada do Engenho no município de Pelotas em seu território de existência. Luta que iniciou em 2016 e permanece até os dias atuais. Para tanto, se faz antes uma breve problematização da relação conflitual entre os conceitos de ocupação e invasão. Através da análise da influência da racionalidade colonial sobre o direito de existir das famílias se conduz para apresentar a narrativa que contextualiza a luta da comunidade frente a mercantilização do espaço urbano. Para tanto, se utiliza análise cartográfica, enquanto método, que sugere a imersão no campo da pesquisa qualitativa. A articulação com o campo empírico, com a pesquisa documental e bibliográfica potencializou a construção textual.</p> 2024-02-27T08:28:45-03:00 Copyright (c) 2024 Cristine Jaques Ribeiro, Aline de Mesquita Duarte, Bruna Ribeiro Wruch , Marlon Antônio Macedo Meireles https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7009 PRÁTICAS URBANAS INSURGENTES COMO PARTICIPAÇÃO POPULAR NO PLANEJAMENTO URBANO 2024-02-27T10:28:50-03:00 Tiago Balem tiagobalem@feevale.br Paulo Belo Reyes paulo.reyes@ufrgs.br <p>Este artigo é fruto de um pensamento que investiga formas de atuação política e estética na cidade contemporânea. Debatemos como práticas urbanas insurgentes, que reconhecemos nas okupas, utilizam-se do espaço para produzir enunciados contrahegemônicos. Propomos relacionar uma série de ocupações, como um modo próprio de participação popular, em que grupos exoneram a coerção do Estado ou da propriedade privada, e investem em um poder de gestão coletiva paralelo por meio da ação direta. A noção de política nessas ocupações atinge, assim, duas coordenadas: uma que produz movimentos sobre o mundo físico — intervenção espacial e contaminação afetiva nos participantes — e outra que produz narrativas a partir do espaço — as quais devem ultrapassar seus limites e furar os bloqueios de um ordenamento social. Ambas coordenadas partem de um devir acionado por conflitos, em que tais práticas visam a desterritorialização de narrativas hegemônicas para, assim, produzirem seus próprios territórios dissidentes.</p> 2024-02-27T08:42:59-03:00 Copyright (c) 2024 Tiago Balem, Paulo Belo Reyes https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7002 TRADIÇÕES POLÍTICAS NÃO REFLETIDAS NA PRODUÇÃO SOCIAL DO ESPAÇO 2024-02-27T10:28:51-03:00 Tiago Castelo Branco Lourenço tiago@coau.com.br <p class="p1">Este artigo discute as tradições políticas vinculadas à esquerda que influenciam lutas urbanas contemporâneas, como as ocupações urbanas em Belo Horizonte desde os anos 2000. A atuação de técnicos junto às ocupações urbanas não é uma atividade neutra, por isso é preciso considerar as tradições políticas a que ela se vincula. Este texto apresenta algumas hipóteses e provocações acerca dessas tradições, a fim de investigar as concepções de assistência e assessoria técnica. Para tanto, recorre a pesquisa bibliográfica e experiências de campo, propondo um breve histórico dessas tradições e comparando as diferentes estratégias adotadas pela assessoria e assistência técnica e sua tradição política. Indica, então, possibilidades de interpretação das atuações dos arquitetos e urbanistas a partir das diferentes tradições políticas discutidas. Ao final, aponta que as ocupações urbanas de Belo Horizonte têm sido uma oportunidade de convergência em construção.</p> 2024-02-27T08:46:58-03:00 Copyright (c) 2024 Tiago Castelo Branco Lourenço https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7016 OCUPAÇÕES E ASSENTAMENTOS COMO TENSIONAMENTOS NA MERCANTILIZAÇÃO DA TERRA 2024-02-27T10:28:52-03:00 Nicole de Almeida nlealdealmeida@gmail.com Sabrina Trejes Marengo sabrinatrejes@gmail.com Heleniza Ávila Campos heleniza.campos@gmail.com <p>O Capitalismo financeirizado se expressa nas cidades a partir das diferentes formas de morar de populações com distintos níveis de renda, em que a terra urbana passa a ser compreendida principalmente como ativo financeiro, nas esferas institucional, financeira e imobiliária. O artigo busca alinhar-se à crítica ao discurso que criminaliza ocupações e assentamentos formados por famílias lutando legitimamente pelo direito de ocupar o espaço urbano nas cidades brasileiras. Para tanto, a abordagem metodológica consiste no estudo de caso das comunidades localizadas na zona norte de Porto Alegre (RS), sobretudo aqueles situados nos bairros Farrapos e Humaitá. Também foram utilizados observação não-participante e participante em seminários e missões ao território, além de entrevistas com participantes de ações em favor da função social da propriedade. Como resultado, verificamos a contradição explícita entre papel conciliador do Estado e o Estado enquanto principal promotor da propriedade privada.</p> 2024-02-27T08:54:03-03:00 Copyright (c) 2024 Nicole de Almeida, Sabrina Trejes Marengo, Heleniza Ávila Campos https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7017 MINORIAS E GRUPOS VULNERÁVEIS 2024-02-27T10:28:53-03:00 Nathália Pedrozo Gomes nathipgo@gmail.com Flávia Sutelo da Rosa flaviasutelo@terra.com.br Luiza Weber dos Santos arqluizaweber@gmail.com Mateus Henrique Hillebrand mateushillebrand@outlook.com <p>Analisa-se, no presente artigo, a minorização de uma parcela da sociedade, que, em suas diversidades e diferenças, é subjugada e expropriada de direitos e garantias fundamentais mínimas. Para tal, parte-se do fundamento constitucional da dignidade da pessoa humana e, como objeto de análise, tem-se o Centro Histórico de Porto Alegre/ RS, onde operam as territorializações das populações negras, indígenas, em situação de rua, mulheres, LGBTQIAPN+, dentre outras. Como método, utiliza-se da análise teórica-conceitual e de dados oficiais, a partir dos quais articulam-se reflexões, e fazemse ressalto acerca da conjuntura político-social da capital gaúcha. São abordadas a relação identitária de grupos sociais minoritários e suas territorialidades, bem como suas práticas espaciais, com o viés afirmativo, identitário e protetivo. Entende-se que a presença e a articulação dos indivíduos que não são o sujeito universalizante, através de manifestações insurgentes, têm o potencial de transformar a cidade e o fazer estatal, promovendo-se uma maior equidade.</p> 2024-02-27T09:04:32-03:00 Copyright (c) 2024 Nathália Pedrozo Gomes, Flávia Sutelo da Rosa, Luiza Weber dos Santos, Mateus Henrique Hillebrand https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7006 PRAÇAS 2024-02-27T10:28:54-03:00 André Augusto Araújo Oliveira andreaugustoa@gmail.com Gerlan da Silva Menegusse gerlanmenegusse@gmail.com Isabella Fernanda dos Santos isabella.santos@icloud.com Renato Kinker renato.kinker@mackenzie.br <p>A ocupação do espaço como ato de resistência no geral são respostas às falhas sociais. As praças, consideradas tradicionalmente como espaços públicos destinados à convivência e ao lazer, assumem, em algumas situações, um papel complexo como espaços de resistência e manifestação dos mais diversos agentes. Como foco de observação para este estudo, foram selecionadas praças localizadas em diferentes cidades do país, à exemplo: Vitória-ES; Suzano-SP; Salvador-BA e São Paulo-SP. Utilizamos a cartografia como tessitura de nossas reflexões entre o que nós vimos e como se dá a participação dos vários agentes envolvidos e observados. Ao explorar o que é transversal nas quatro praças, o estudo se propôs a compreender e discutir de forma crítica e sensibilizada como elementos de controle interferem para que novos caminhos e possibilidades surjam a partir da abordagem mais-que-humana, fundamentadas em novas narrativas e introduzindo novos mundos mais solidários.</p> 2024-02-27T09:10:54-03:00 Copyright (c) 2024 André Augusto Araújo Oliveira, Gerlan da Silva Menegusse, Isabella Fernanda dos Santos, Renato Kinker https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7197 A POTÊNCIA POLÍTICA DO CAMINHAR 2024-02-27T10:28:55-03:00 Celma Paese no-replay@ufpel.edu.br Gianluca Mascali Perseu no-replay@ufpel.edu.br <p class="p1">Propomos contribuir para um conhecimento teórico, político, transdisciplinar, crítico e sensível acerca do caminhar como dispositivo de ocupação e de agenciamento de paisagens e territórios no século XXI. Para isso, buscamos ensaiar a desnaturalização de ordens e regimes hegemônicos de visibilidade e autorização discursiva, por meio da disposição e busca de entendimento da experiência nômade do povo Guarani Mbya e sua influência na configuração da paisagem contemporânea do sul do Brasil. O texto inicia relacionando o caminhar com ato estético de agenciamento de políticas de apropriação espacial e produção de paisagens, apontando as diferentes formas de caminhar dos nômades e sedentários, seus modos de produção de espaço e como andar pode se tornar um ato incendiário. Segue com um estudo sobre a mobilidade dos Guarani Mbya, como sua subjetividade influencia no seu movimento e ressignificação espacial de seu mundo em ruínas. Concluímos apontando o caminhar como agente da dignidade humana, que traz consigo ventos de esperança, que buscam algum caminho para a equanimidade nas paisagens desse sul do mundo.</p> 2024-02-27T09:15:17-03:00 Copyright (c) 2024 Celma Paese, Gianluca Mascali Perseu https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/6800 OS RISCOS DE GENTRIFICAÇÃO MEDIANTE AS DIFERENTES FORMAS DE OCUPAÇÃO URBANA NO LOTEAMENTO NAVEGANTES – PELOTAS/RS 2024-02-27T10:28:56-03:00 Jennifer Moraes jennifermoraes97@gmail.com Victor Barbosa barbosadasilvavictor@gmail.com <p class="p1">Este artigo apresenta as discussões quanto aos riscos de gentrificação no loteamento Navegantes (Bairro São Gonçalo, Pelotas, RS), criado no final do século XX, com a realocação de moradores de áreas fragilizadas da cidade de Pelotas (PELOTAS, 1978). O rápido desenvolvimento experienciado pela região na última década, frente à áreas de ocupação vulneráveis, alertou quanto aos acontecimentos que podem fragilizar e levar o loteamento Navegantes à gentrificação. Os autores abordam o contexto que vem favorecendo a ocorrência deste processo na área de estudo, analisando-o através de pesquisa documental, descritiva e explicativa, juntamente da pesquisa de opinião realizada através de um questionário aplicado aos moradores acerca do empreendimento mais recente: o Parque Una. Os resultados obtidos apontaram mudanças que não representam dano imediato ao estilo de vida dos moradores, mas revelam indícios de encaminhamento - a médio ou longo prazo - do loteamento Navegantes ao fenômeno da gentrificação.</p> 2024-02-27T09:20:13-03:00 Copyright (c) 2024 Jennifer Moraes, Victor Barbosa https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7204 SOFÁ NA RUA EM PELOTAS 2024-02-27T11:21:38-03:00 Carolina Frasson Sebalhos no-replay@ufpel.edu.br Eduardo Rocha amigodudu@gmail.com <p>O presente trabalho versa sobre o evento “Sofá na Rua” que acontece na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, contextualizado em meio a outros eventos, como o evento começou, tímido, e como o sofá foi parar na rua. A partir de então é usado a caminhografia como método de apreensão do espaço-evento, da rua e seus atravessamentos. Das discussões, nada se infere, surgem mais e mais perguntas, o que um corpo é para a rua? Que corpo é esse? Quais dispositivos ele produz? Perguntas que não ficam sem respostas, mas que também não pretendem definir em absoluto o que se questiona. Uma caminhada em pés e pensamentos é o resultado desta pesquisa, a cidade como ela é, no corpo, na cabeça e no pé.</p> 2024-02-27T11:21:37-03:00 Copyright (c) 2024 Carolina Frasson Sebalhos, Eduardo Rocha https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7022 O ESPAÇO URBANO DO SETOR SUL 2024-02-27T10:28:57-03:00 Priscila Pires Corrêa Neves priscilapires.artes@gmail.com Luiz Carlos de Laurentiz no-replay@ufpel.edu.br <p>Este artigo explora a relevância de uma ocupação e intervenção artísticas no Setor Sul, Goiânia; evidenciando a negligência institucional administrativa nas áreas verdes e a transformação liderada por artistas urbanos. Além de abordar dimensões históricas e políticas, busca destacar alternativas engendradas pelos grafiteiros, delineando caminhos práticos para revitalizar espaços esquecidos como as okupas nas áreas verdes. Essas apropriações transcendem utopias sociais, constituindose como exemplo concreto de ocupação discursiva. O estudo enfatiza ativamente a contribuição dos artistas urbanos na construção de alternativas para narrativas citadinas, promovendo interação e uma nova compreensão do espaço público. Em meio ao fluxo de esquecimento, o Setor Sul emerge como um bairro com identidade e características próprias, onde o ser urbano utiliza imaginários para preencher o vazio predominante. Isso desmistifica o medo, torna o local reconhecido e vivido por aqueles que contemplam a “arte da cidade”, construindo uma comunidade participativa, vibrante e socialmente engajada.</p> 2024-02-27T09:24:26-03:00 Copyright (c) 2024 Priscila Pires Corrêa Neves, Luiz Carlos de Laurentiz https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7026 OCUPAR AS RUAS 2024-03-08T06:59:43-03:00 Gabriel Vargas Bernardo gabrielv.bernardo@gmail.com Luis Artur Costa larturcosta@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Partindo da festa de rua enquanto ato político de ocupação do espaço público, este artigo debate a noção de direito à cidade enquanto conceito que envolve a agência lúdica dos cidadãos na constituição das territorialidades subjetivantes da urbe em meio a diversos jogos de afetações, entre os quais destacam-se as festividades populares que transbordam os esquadros do Mercado e do Estado. Para tanto, problematiza-se a noção de direito à cidade proposta por Henri Lefebvre, por meio da sua descolonização, operada por conceitos erigidos por Muniz Sodré em sua obra O Terreiro e a Cidade. Com isso, evidencia-se a grande relevância das festas de rua na promoção do direito à cidade no sentido de afirmar processos de descolonização e democratização dos nossos territórios urbanos.</span></p> 2024-02-27T09:29:51-03:00 Copyright (c) 2024 Gabriel Vargas Bernardo, Luis Artur Costa https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7029 ALDEIA URBANA ÁGUA BONITA EM CAMPO GRANDE/MS 2024-02-27T11:27:07-03:00 Flavia Palhares Machado flaviapalharesmachado@gmail.com Josemar de Campos Maciel josemar.decamposmaciel@gmail.com Isadora Dalperio Cuissi isadoradalperio@gmail.com <p>Este trabalho tem por objetivo investigar e analisar a forma de habitar de comunidades indígenas urbanas, conhecidas como Aldeias Urbanas e compreender como habitam o espaço diante das transformações urbanas de Campo Grande MS, com foco na Aldeia Urbana Água Bonita. A pesquisa tem abordagem qualitativa e a metodologia abrange pesquisa bibliográfica e coleta de informações por meio de visitas e diálogo colaborativo com os membros da comunidade. Os resultados evidenciam que a apropriação do espaço urbano pelos indígenas é mediada pelos valores culturais, espirituais e históricos originais destes povos e modo de habitar indígena transcende a ocupação física do espaço e inclui a vida social e comunitária e também a organização política para a reivindicação dos seus direitos.</p> 2024-02-27T11:27:06-03:00 Copyright (c) 2024 Flavia Palhares Machado https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/6956 DO NÃO-LUGAR AO LUGAR ANTROPOLÓGICO 2024-02-27T10:29:02-03:00 Redson Pagnan redsonpagnan@hotmail.com <p>Esse texto compõe-se como um relato de pesquisa sobre as relações estabelecidas e, produzidas, entre alguns indivíduos, grupos ou coletivos e o espaço urbano, especificamente, a partir de experiências de ocupação das pessoas transexuais em situação de rua na cidade de São Paulo. A ideia é narrar apropriações do território que gerem situações de outra ordem, em nível espacial, social, cultural e político, pois são entrelaçados. Desse modo, discuto as questões do “não-lugar” como um lugar de pertencimento e identidade, assim como o “lugar antropológico”, isto é, aquele que consiste em ser o lugar de uma experiência. Para a discussão, trago como exemplo a “casa de vidro” do Minhocão, tentando expor esses momentos e relações.</p> 2024-02-27T09:38:23-03:00 Copyright (c) 2024 Redson Pagnan https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7025 OCUPAR, POR SI SÓ, É RESISTIR. OCUPAR SENDO MULHER É RESISTIR DUPLAMENTE: 2024-02-27T11:28:46-03:00 Bárbara Rodrigues Marinho barbara.rodm@gmail.com Daniele Caron daniele.caron@ufrgs.br <p>Este artigo busca contribuir, a partir de narrativas de mulheres, com o debate sobre a realização das ocupações feministas e os modos de resistência das mulheres no espaço urbano, para a construção de um outro discurso e um outro olhar sobre os territórios. Além disso, também são abordadas o uso da narrativa como perspectiva teórico metodológica, o conceito de corpo-território e são feitas reflexões que sobre a ideia força de corpo-território como levante, lugar de onde emergem as narrativas sobre o início da organização coletiva das mulheres para criação da Casa de Referência Mulheres Mirabal, ocupação urbana construída e coordenada pelo Movimento de Mulheres Olga Benario que existe e resiste há sete anos na cidade de Porto Alegre/RS.</p> 2024-02-27T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Bárbara Rodrigues Marinho, Daniele Caron https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/6836 NA RUA NOSSAS LUTAS SE ENCONTRAM 2024-02-27T10:29:05-03:00 Rossana Pires piresrossana@usp.br <p>Este trabalho é um convite para você percorrer comigo uma caminhada pelos bairros Centro Histórico e Cidade Baixa em Porto Alegre, a partir de uma cartografia constituída na investigação de lambes produzidos por mulheres. Partindo de registros fotográficos e da elaboração de um diário de bordo, apresento dois elementos que operam à margem do sistema social e do sistema da arte: os feminismos e o lambe. O relato cartográfico tem a colaboração das criações artísticas do Coletivo Filhas da Diáspora Negra, Coletivo Mulherio Urbano e da artista Tina Perrone. Os discursos dos lambes e as reflexões estabelecidas dialogam com as teorias absorvidas a partir da leitura de produções também realizadas por autoras mulheres como bell hooks e Djamila Ribeiro sobre feminismos, e Pallamin sobre arte urbana. Procuro investigar as práticas produzidas na arte urbana que rompem com o projeto de opressão sobre quem pode falar e quais saberes são considerados saberes na estrutura branca cisheteropatriarcal.</p> 2024-02-27T09:44:24-03:00 Copyright (c) 2024 Rossana Pires https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7012 “A GENTE NÃO QUER SÓ COMIDA” 2024-02-27T10:29:08-03:00 Silvana Ribeiro assistentesocialsilvanaribeiro@gmail.com Carolina dos reis carolinadosreis@gmail.com Mariele Aparecida Malaquias da Silva psicologamarielemalaquias@gmail.com Edivânia Rodrigues da Silva edvaniapedagoga10@gmail.com <p>Escrever sobre o que nos ocupa, este é o objetivo deste texto, que retrata experiências vivenciadas no Projeto Ocupar: mulheres, terra e luta, coletivo que vem sendo construído desde 2022, com mulheres moradoras de ocupações urbanas da cidade de Passo Fundo/RS. Esta escrita analisa ocupações junto ao movimento de mulheres nesta cidade, sendo uma das principais: Da identidade. Para tanto, expressamos como foi sendo produzida ao longo deste projeto, idealizado de forma coletiva, a partir da reflexão acerca do que nos constitui como grupo e que fundamenta a ética de nossos modos de ação política. Este artigo é embalado pela canção “Comida”, na voz de Elza Soares e Titãs, problematizando que o direito à moradia representa mais do que uma luta por condições básicas de existência, trata-se de uma disputa entre distintas éticas do viver juntos: mais do que comida, desejamos também diversão e arte.</p> 2024-02-27T09:48:38-03:00 Copyright (c) 2024 Silvana Ribeiro, Carolina dos reis, Mariele Aparecida Malaquias da Silva, Edivânia Rodrigues da Silva https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7198 MULHERES E CRIANÇAS REFUGIADAS 2024-02-27T13:04:15-03:00 James Miyamoto no-replay@ufpel.edu.br José Ripper Kós no-replay@ufpel.edu.br <p class="p1">Ao final de 2022, estimava-se que houvesse 108,4 milhões de refugiados no mundo, vítimas de perseguição, conflito e violência. Dentre esse grupo, cerca de 55 milhões são mulheres. Igualmente dramático é perceber que aproximadamente 40% desse total, ou seja, 43,3 milhões, são crianças e adolescentes, muitos deles desacompanhados de suas famílias. Atualmente, uma em cada 80 pessoas no mundo é um refugiado. O objetivo principal da pesquisa é contextualizar a situação das mulheres e crianças refugiadas, que se encontram desprotegidas e frequentemente submetidas a fortes privações e opressões longe de seus locais de origem. Essas situações envolvem pobreza, medo, desamparo e desesperança, em vidas que, dentre outras agressões, são submetidas a estupros, casamentos precoces, abandono de incapaz e fome. A metodologia aplicada envolve revisão bibliográfica, através do cruzamento de informações provenientes de relatórios de instituições especializadas no tema dos refugiados, com ênfase em violência contra mulheres e crianças, além de artigos publicados em periódicos e livros desenvolvidos por pesquisadores reconhecidos.</p> 2024-02-27T09:52:22-03:00 Copyright (c) 2024 James Miyamoto, José Ripper Kós https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/6996 MASCULINIDADES DISSIDENTES NA MÚSICA POP MAINSTREAM 2024-02-27T10:29:11-03:00 Vinicios Nalin viniciosnalin@unochapeco.edu.br <p>Este artigo propõe uma discussão acerca da masculinidade hegêmonica, que oprime o acesso das corporeidades dissidentes na cena mainstream da música pop global e, de forma oposta, como o surgimento de representações LGBTQIAP+ apontam uma utopia de virada contracultural na ocupação de espaços que não são cotidianamente possíveis à essas corporeidades. Aborda-se centralmente o estudo do corpo pretogay- queer do cantor Lil Nas X, que possui um percurso que rompe barreiras dessa masculinidade hegemônica constantemente firmada na música pop estadunidense. Discutimos a espacialidade pela ótica simbólica constituída a partir de Henri Lefebvre, compreendendo além do espaço físico, o corpo dissidente como produtor de espaços e gestos capazes de promover ocupação de determinados lugares de poder. Por fim, entende-se que a ocupação de espaços dissidentes percorre, primeiramente, a produção de espaços através do coletivo e da reinvindicação atravessada as corporeidades marginalizadas, já que essas se estabelecem espacialmente diante de muitas lutas.</p> 2024-02-27T09:59:38-03:00 Copyright (c) 2024 Vinicios Nalin https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7021 OCUPAÇÃO URBANA 2024-02-27T10:29:13-03:00 Barbara de Barbara Hypolito barbarahypolito@hotmail.com <p class="p1">A reflexão proposta neste artigo aborda o fenômeno das ocupações urbanas como formas de resistência às políticas neoliberais e à lógica capitalista de produção de espaços e de propriedades de forma desigual nas cidades. A presença das ocupas, nesse contexto de contemporaneidade, evidencia a necessidade de uma forma de fazer política que parte da base social e busca a participação efetiva dos cidadãos na tomada de decisões sobre suas próprias vidas e cidades. Seus agentes operam micropolíticas ativas ao se apropriarem dos espaços da cidade para expressar suas demandas sociais e urbanas, reativando arquiteturas e territórios abandonados, deflagrando a miséria e o problema habitacional no Brasil. Seus ocupantes são corpos políticos que apostam na coletividade e nos afectos produzidos no encontro entre multiplicidades, diferenças e singularidades para afirmar outros modos possíveis de se viver em sociedade, fazer política, usar e produzir o território urbano.</p> 2024-02-27T10:03:00-03:00 Copyright (c) 2024 Barbara de Barbara Hypolito https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7015 DO ÓCIO À O.C.A. 2024-02-27T10:29:14-03:00 Ana Luísa Panarelli Costa analuisapanarelli@gmail.com Caroline Leal Bonilha bonilhacaroline@gmail.com <p class="p1">O presente artigo se baseou no registro e reflexão acerca da experiência do coletivo O.C.A. (Ocupação Coletiva de Arteires), que ocupou um dos muitos casarões históricos abandonados na cidade de Pelotas. Levantei como hipótese a possibilidade de ressignificar a herança histórica e cultural em um patrimônio público ocioso, a partir da reativação do espaço pelo coletivo de arte independente, que direcionou suas ações para as principais problemáticas contemporâneas. Em busca de subverter as lógicas capitalistas do ambiente urbano e criar outras formas de habitar o espaço, o coletivo gerou uma vivência artística como ferramenta de transformação cotidiana e como possibilidade de interconexão entre as pessoas.</p> 2024-02-27T10:10:12-03:00 Copyright (c) 2024 Ana Luísa Panarelli Costa, Caroline Leal Bonilha https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7001 RODAS DE RIMA E A BATALHA PELO DIREITO À CIDADE 2024-02-27T10:29:16-03:00 Maurício Rossini dos Santos mrossinis@gmail.com <p class="p1">A cidade apresenta-se a partir de seus conflitos cristalizados no espaço. Se forma e se transforma a partir das disputas travadas por diferentes agentes no espaço social. O presente trabalho tem como objeto de estudo a Batalha da Estação, manifestação cultural que se desenvolve no largo da estação férrea da cidade de Caxias do Sul, reivindicando o seu direito à ocupação do espaço público através da arte. O objetivo é analisar a relação entre uma manifestação cultural da juventude e a luta pelo direito à cidade. Para essa tarefa foi utilizada revisão bibliográfica, observação participante e conversas com o coletivo que organiza a batalha a fim de buscarmos compreender como a ocupação temporária do espaço público por uma batalha de rima ensaia, a partir da colagem de fragmentos de territorialidades em uma espacialidade rimada, outros caminhos em direção ao direito à cidade.</p> 2024-02-27T10:13:27-03:00 Copyright (c) 2024 Maurício Rossini dos Santos https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7199 CENTRAL ÚNICA DAS FAVELAS 2024-02-27T10:29:18-03:00 Bruna Silva Rodrigues no-replay@ufpel.edu.br 2024-02-27T10:16:39-03:00 Copyright (c) 2024 Bruna Silva Rodrigues https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7200 CARTAZES DO GRUPO PORO 2024-02-27T10:29:19-03:00 Brígida Campbell no-replay@ufpel.edu.br Marcelo Terça-Nada no-replay@ufpel.edu.br Eduardo Rocha amigodudu@gmail.com 2024-02-27T10:20:02-03:00 Copyright (c) 2024 Brígida Campbell, Marcelo Terça-Nada, Eduardo Rocha https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/6946 SUJEITOS QUE OCUPAM 2024-02-27T15:37:41-03:00 Alexia de Araujo Rodrigues alexiaaraujo42@gmail.com 2024-02-27T10:22:20-03:00 Copyright (c) 2024 Alexia de Araujo Rodrigues https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7003 CORPO-CATADOR 2024-02-27T10:29:21-03:00 Lucas Pamio lucas.s.pamio@unesp.br Nilson Ghirardello nilson.ghirardello@unesp.br 2024-02-27T10:24:10-03:00 Copyright (c) 2024 Lucas Pamio, Nilson Ghirardello https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7201 EM BREVE 2024-02-27T10:29:21-03:00 Otávio Gigante Viana no-replay@ufpel.edu.br 2024-02-27T10:26:04-03:00 Copyright (c) 2024 Otávio Gigante Viana https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7202 SARAH DOMINGUES (in memoriam) 2024-02-27T10:29:22-03:00 Luana Pavan Detoni no-replay@ufpel.edu.br 2024-02-27T10:28:05-03:00 Copyright (c) 2024 Luana Pavan Detoni