https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/issue/feedPIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade2024-06-06T07:14:29-03:00Eduardo Rocharevista.pixo@ufpel.edu.brOpen Journal Systems<p>A “<strong>PIXO – REVISTA DE ARQUITETURA, CIDADE E CONTEMPORANEIDADE</strong>” abrange as seguintes áreas do conhecimento: Arquitetura e Urbanismo, Artes, Filosofia, Educação, Geografia e Psicologia. Uma iniciativa conjunta dos Grupos de Pesquisa (CNPq) “<a href="https://wp.ufpel.edu.br/cmaisc/"><strong>Cidade+Contemporaneidade</strong></a>”, do Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (PROGRAU), da Universidade Federal de Pelotas<span class="Apple-converted-space"> </span>(UFPel) e “<a href="http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/2233234822838385"><strong>Arquitetura, Derrida e Aproximações</strong></a>”, do Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura (PROPAR), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com classificação CAPES QUALIS-periódicos <strong>B1</strong> (para Avaliação Quadrienal de 2017-2020).</p> <p><strong><a href="mailto:revistapixo@gmail.com">revistapixo@gmail.com</a></strong></p>https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7299PAISAGENS PÓS-ANTROPOCENO2024-06-05T14:02:53-03:00Paulo Reyesno-replay@ufpel.edu.brDirk Michael Hennrichno-replay@ufpel.edu.brVladimir Bartalinino-replay@ufpel.edu.br2024-06-05T08:17:46-03:00Copyright (c) 2024 Paulo Reyes, Dirk Michael Hennrich, Vladimir Bartalinihttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7300NATURA FORMATRIX2024-06-05T13:44:10-03:00Adriana Veríssimo Serrãono-replay@ufpel.edu.br<p>“Die Ruine”, o ensaio publicado por Georg Simmel em 1911, é um dos exemplos mais notáveis do procedimento intelectual deste filósofo. Um fenómeno não é uma entidade compacta, mas um ponto de cruzamento entre múltiplas energias e camadas de realidade em constante movimento. O presente artigo procura evidenciar a originalidade desta interpretação da Ruína arquitectónica em contraste com outras, de cariz histórico e antropocêntrico, privilegiando: a) o novo entendimento da posição relativa entre o campo humano da arte e o domínio da Natureza; b) a concepção dinâmica, espacial e temporal da Natureza como verdadeiro agente do arruinamento; c) a dupla constituição, objectiva e subjectiva, da Ruína; d) as múltiplas articulações entre Ruína e Paisagem, que remetem, em última instância, para uma metafísica da Vida.</p>2024-06-05T08:29:42-03:00Copyright (c) 2024 Adriana Veríssimo Serrãohttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7301DOMINGO EM PATMOS2024-06-05T13:44:10-03:00Vladimir Bartalinino-replay@ufpel.edu.br<p class="p1">Um tom apocalíptico perpassa os relatos tanto imaginários como científicos sobre o nosso futuro na Terra. Presságios, presciências e ciências contaminam-se mutuamente diante do estado agonizante da natureza e das dúvidas sobre a possibilidade de sua recuperação. Ao mesmo tempo, na esteira da destruição em curso e do questionamento dos limites entre natureza e cultura, coloca-se atualmente em xeque também a ideia de uma totalidade abarcante e, consequentemente, a possibilidade de paisagens conforme entendidas desde a Modernidade. Uma fantasia catastrófica abre o artigo como que preparando a breve exposição de ficções distópicas encontráveis na literatura a partir de meados do século XX, rematando de modo desesperançoso a crise da humanidade. Em seguida, são trazidas as atuais incertezas que rondam as ciências no trato do Antropoceno. Por fim, em meio ao nevoeiro, perscrutam-se aberturas, paisagens por vir, a partir dos pequenos, mas imprescindíveis, deslocamentos de sentido que uma disposição poética diante do mundo pode oferecer.</p>2024-06-05T08:29:59-03:00Copyright (c) 2024 Vladimir Bartalinihttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7302UMA PEDAGOGIA PARA A CASA COMUM2024-06-05T13:44:11-03:00Massimo Venturi Ferriolono-replay@ufpel.edu.brVladimir Vladimirno-replay@ufpel.edu.br<p class="p1">Uma filosofia da crise ecológica voltada para o futuro demanda uma pedagogia para a proteção da casa comum, transformando o mundo num jardim. Devemos deixar de lado o objetivo de dominar a natureza em nome do progresso e adotar um projeto político ecosocialista, baseado na sabedoria do jardineiro. O jardim – e neste contexto lembramos a arte de Roberto Burle Marx com sua feliz mistura de elementos – manifesta-se como o lugar eutópico, ou seja, belo e bom em harmonia com a natureza, recuperando seu significado original como ventre da vida. Com isso em mente, é colocada a crítica ao desenvolvimento sustentável, analisando seus significados comparados com os de progresso. A palavra de ordem deve ser: vamos transformar o mundo em jardim.</p>2024-06-05T08:30:17-03:00Copyright (c) 2024 Massimo Venturi Ferriolo; Vladimir Vladimirhttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7303PAISAGENS DO FUTURO2024-06-05T13:44:11-03:00Dirk Michael Hennrichno-replay@ufpel.edu.br<p class="p1">As paisagens do futuro são as possibilidades de uma humanidade que se fecha cada vez mais sobre si própria. Elas devem emergir de uma nova relação com os fenômenos naturais, que, no entanto, não é assim tão nova e é, muito mais do que isso, já inscrita no mito. Na passagem pelo mito de Orfeu e pelos Sonetos a Orfeu, de Rainer Maria Rilke, e pelo Jardim das Delícias Terrenas, de Hieronimus Bosch, o presente texto dá uma ideia dessa atitude que nos encoraja a acolher as paisagens do futuro.</p>2024-06-05T08:30:39-03:00Copyright (c) 2024 Dirk Michael Hennrichhttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7131A PAISAGEM E O DESFAZIMENTO DO SUJEITO2024-06-05T13:44:12-03:00Gustavo de Oliveira Nunesgustavohnunes@msn.comPaulo Reyespaulo.reyes@ufrgs.br<p class="p1">Neste trabalho refletimos acerca da paisagem a partir da ideia de um possível desvanecimento do sujeito moderno em um período Pós-Antropoceno. O objetivo é demonstrar como a crise dessa ideia de sujeito produziu variações no entendimento da noção de paisagem, desde o seu surgimento enquanto conceito, no início do século XX, até um período Pós-Antropoceno, ainda porvir. Assim, o texto é organizado em quatro seções: a primeira oferece uma leitura do Antropoceno como marca do humano na Terra; a segunda aborda a paisagem a partir de uma estética de matriz kantiana, marcada pela centralidade do sujeito; a terceira aponta para uma percepção da paisagem atrelada à crise da noção de sujeito, de sua forma de habitar e explorar a natureza, quando suas faculdades são embaralhadas frente ao sublime; por fim, imaginamos a paisagem no contexto de um sujeito já borrado em sua centralidade, a favor de realidades outras, em que a paisagem se torna um agenciamento multiespécie.</p>2024-06-05T08:36:04-03:00Copyright (c) 2024 Gustavo de Oliveira Nunes, Paulo Reyeshttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7305A PAISAGEM COMO POSSIBILIDADE DE LEITURA POLÍTICA DO MUNDO2024-06-05T13:44:12-03:00Yuri Potrich Zanattano-replay@ufpel.edu.br<p>A paisagem é um conceito amplamente difundido em diversos campos do conhecimento, não só nas ciências, mas também nas artes e no uso comum. Esse ensaio objetiva discutir o papel da paisagem como possibilidade de leitura política do mundo, abordando autores dos campos da Geografia, Arquitetura e Filosofia. Através dessa leitura interdisciplinar, apontamos para a potencialidade desse conceito enquanto elemento que promove um olhar renovado na leitura e intervenção do território, carregado de compromissos sociais que nos levam a outros modos de interpretar e produzir espaços. Entendemos que, em uma lógica de produção homogeneizante do espaço, para além de um instrumento de projeto, a paisagem também pode ser um ato de posicionamento ético, moral e estético sobre as dinâmicas sociais, tornandose elemento político quando, a partir dela, olhamos para nós mesmos e nosso papel no mundo, valorizando os patrimônios, as culturas e os indivíduos que constituem a sociedade.</p>2024-06-05T09:14:13-03:00Copyright (c) 2024 Yuri Potrich Zanattahttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7304A PAISAGEM DA RESISTÊNCIA2024-06-05T13:44:13-03:00Rodrigo Silvano-replay@ufpel.edu.brRosângela Lunardelli Cavallazzino-replay@ufpel.edu.br<p>O conceito de paisagem é complexo no campo das ciências sociais, possuindo uma multiplicidade de sentidos e abordagens. Este artigo tem como objetivo discuti-lo na perspectiva do conceito de paisagem da resistência, a partir de Jordi Manzano, Henri Lefebvre e Denis Cosgrove. Essa construção teórico-prática se constituiu a partir da revisão narrativa de literatura focada nesses três autores, à luz do conceito do Antropoceno, da teoria espacial lefebvriana com seu processo de diferenciação do espaço e do caráter simbólico na discussão da paisagem em Cosgrove. A discussão desse conceito tem demonstrado que a transformação da paisagem por culturas hegemônicas, dominantes, através de instrumentos técnicos pressiona, e muitas vezes suprime, as paisagens construídas por culturas resistentes, em conflito pela manutenção de suas práticas sociais instituintes diante do processo de homogeneização e estandardização da paisagem.</p>2024-06-05T00:00:00-03:00Copyright (c) 2024 Rodrigo Silva, Rosângela Lunardelli Cavallazzihttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7306ESTAR PERANTE AO ANTROPOCENO2024-06-05T13:44:13-03:00Bárbara Pozza Scudellerno-replay@ufpel.edu.br<p class="p1">Os desastres ambientais e as mudanças climáticas soam como sinal de alerta. Elas nos alertam sobre os impactos que a humanidade pôde cunhar na história do planeta Terra. Estamos diante de um problema fundamental: não sabemos que futuro nos espera ou se haverá futuro para nós, humanos. Estar diante do Antropoceno, conhecido como a Era Humana, nos coloca diante de Gaia – esta força mitológica responsável por revisitar as escolhas dos seres viventes na Terra. O objetivo deste ensaio é aproximar as discussões teóricas sobre o Antropoceno com o campo da Arquitetura e do Urbanismo. Para tal, realizamos uma revisão bibliográfica sobre o tema para tecermos relações entre a teoria e sua empiria. Movidos pelo viés propositivo de nossa profissão, como poderíamos pensar uma paisagem Pós-Antropoceno onde os seres humanos continuem existindo sob a Terra? Tentamos concluir este trabalho com alguma esperança. Se o fim deste mundo está próximo, precisamos criar outros mundos possíveis. Necessitamos de um novo paradigma civilizacional, que conflua rumo a circularidade ancestral.</p>2024-06-05T09:26:00-03:00Copyright (c) 2024 Bárbara Pozza Scudellerhttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7307ENTRE A VISUALIDADE DA PAISAGEM E NOVAS POSSIBILIDADES DE UM CONCEITO2024-06-05T13:55:00-03:00Livia Fraga Celestinono-replay@ufpel.edu.br<p class="p1">O artigo apresenta brevemente o conceito de paisagem e suas transformações ao longo do tempo. Ainda limitada ao seu caráter visual, as noções de paisagem com o tempo incorporaram novos elementos para explicar e analisar o espaço. Nos últimos anos a paisagem cultural passou a ser utilizada como instrumento de valorização e preservação aplicado pelos órgãos de preservação em todo mundo. Este artigo aborda como é constituída a paisagem cultural afrobrasileira a partir das cosmopercepções do candomblé e seus cortejos negros pela cidade de Cachoeira, na Bahia. Inspirado nas leituras de Besse (2014, 2018) e Dardel (2015) as discussões sobre paisagem cultural afrobrasileira demonstram que a paisagem está muito além daquilo que a visão alcança, pois questionam sobre ‘o ser na paisagem’, o modo como os seres humanos estão no mundo e se ligam ao mundo através de seus corpos e suas sensibilidades apontando para novos horizontes deste conceito.</p>2024-06-05T09:26:23-03:00Copyright (c) 2024 Livia Fraga Celestinohttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7308PASSADOS E PRESENTES SONOROS2024-06-05T13:44:14-03:00Lucas Yudi Moriya Sampaiono-replay@ufpel.edu.brVanessa Sartori Rodino-replay@ufpel.edu.br<p>Este artigo explora o impacto humano no ambiente sonoro e suas reativas, destacando a poluição sonora como uma marcante “pegada” humana na Terra. O objetivo é criar um panorama histórico que conecte o som, a cidade e a sociedade urbana, analisando o papel político de grupos sociais na dimensão sonora do Antropoceno. O foco central recai nas iniciativas pretendidas por determinados grupos sociais frente às transformações das paisagens sonoras, especialmente nas áreas urbanas, e suas implicações na saúde humana. Nos últimos séculos, houveram mudanças significativas no cenário de produção e percepção do som, impulsionando iniciativas que visam controlar e adotar novos sons como parte do design urbano. Explora-se o exemplo da Nauener Platz, Berlim, onde um projeto foi implementado para reduzir os ruídos associados ao Antropoceno, enquanto se reintroduziam sons mais comuns no período pré-Antropoceno, demonstrando como é resultante dos paradigmas presentes e questionando sobre sua validade no cenário Pós-Antropoceno.</p>2024-06-05T10:45:04-03:00Copyright (c) 2024 Lucas Yudi Moriya Sampaio, Vanessa Sartori Rodihttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7309PAISAGEM2024-06-05T13:44:14-03:00Yuri Rezende Taraciukno-replay@ufpel.edu.brGustavo de Oliveira Nunesno-replay@ufpel.edu.br<p class="p1">Este ensaio é um experimento de leitura e escrita sobre o conceito de paisagem, cujo objetivo é pensá-la através da arte. Para isso, escolhemos a pintura O grande dia de sua ira, do artista John Martin, e desdobramos a teoria a partir daquilo que é visto no quadro, tomando como base a questão: por que significamos e teorizamos acerca da paisagem? Nossa leitura se fundamentou, inicialmente, em uma perspectiva fenomenológica, que nos permitiu abordar a dimensão sensível que toca a paisagem, para em seguida problematizar a relação da paisagem com o sujeito que a percebe. Essas reflexões nos levaram a pensar acerca dos limites do conceito de paisagem. Nesse sentido, concluímos propondo uma reflexão sobre o fim da paisagem, e consequentemente da divisão entre sujeito e natureza, a partir de categorias da arte, em especial da possibilidade de ela estabelecer novas formas de expressão sobre o futuro que queremos.</p>2024-06-05T10:45:45-03:00Copyright (c) 2024 Yuri Rezende Taraciuk, Gustavo de Oliveira Nuneshttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7310APOCAPITALOCENO2024-06-06T07:13:38-03:00Ícaro R. Selemeno-replay@ufpel.edu.br<p class="p1">Investiga-se o significado de paisagem, dada sua aplicação em campos do conhecimento variados como a geografia, as artes e a sociologia. Discute-se a passagem do tempo nas escalas da historiografia arquitetônica e das Eras geológicas, de modo a fundamentar uma teoria da urbanização mundial. Conceitua-se o Antropoceno, apresentando leituras do que seria o pós-Antropoceno. Compara-se a expansão do universo com a “revolução urbana” de Lefebvre, definindo urbanidade como um modo de ser. Elencam-se postulados científicos e filosóficos acerca da presença humana sobre a Terra, cujas marcas são permanentes na memória física de corpos humanos e celestes.</p>2024-06-05T10:46:51-03:00Copyright (c) 2024 Ícaro R. Selemehttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7311O HORIZONTE DA CIDADE NO LIMIAR URBANO-PAISAGEM2024-06-06T07:14:29-03:00Lucas Boeira Bittencourtno-replay@ufpel.edu.brChristiano Hagemann Pozzerno-replay@ufpel.edu.br<p>Este texto consiste num ensaio teórico que busca pensar a paisagem em relação ao urbano. Problematiza-se o conceito de paisagem enquanto essência enraizada na subjetividade humana, em Georg Simmel, recortado do espectro de relações latentes no espaço das cidades. Toma-se a ideia de um pensamento-paisagem, em Michel Collot, enquanto mobilização conceitual da paisagem num sentido mais amplo, e estende-se ao urbano, com Henri Lefebvre, enquanto horizonte de expressão da relação humanidade e cultura. Objetiva-se desdobrar a ideia de “urbano-paisagem”, enquanto possibilidade de “ficar com o problema” à época do Antropoceno, conforme propõe Donna Haraway. Sustenta-se três fragmentos literários que dão visualidade ao argumento. Espera-se que a paisagem se abra num horizonte que abarque o urbano, enquanto perspectiva relacional de concretude e também de experiência sensível e ficcional, configurando fabulações, ou seja, conexões inventivas no Antropoceno, que deem sentidos estéticos e políticos ao mundo contemporâneo.</p>2024-06-05T10:47:08-03:00Copyright (c) 2024 Lucas Boeira Bittencourt, Christiano Hagemann Pozzerhttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7312PATRIMÔNIO E ANTROPOCENO2024-06-05T13:44:15-03:00Camila Ferreira Guimarãesno-replay@ufpel.edu.brPaula Marques Bragano-replay@ufpel.edu.br<p>A discussão que envolve as conceituações de Antropoceno busca entender, de forma crítica, a ação do ser humano, responsabilizando-o (nos) pelas consequências que vêm sendo sentidas em termos de um colapso ambiental global iminente. Partindo de sua conceituação inicial, e transpondo estas análises ao campo do patrimônio cultural, questiona-se de que forma esta base conceitual pode contribuir às análises no campo da intervenção urbana, que incidem sobre paisagens particulares, preservadas pela representatividade de sua identidade local, material e imaterial, mas que, submetidas às mesmas lógicas de produção e consumo do espaço urbano, acabam também por colapsarem, banalizadas e esvaziadas de seus significados. Nesse viés, tensionamos a possibilidade da memória e, consequentemente, do patrimônio, a partir de uma dimensão crítica e ampliada, configurarem processos de resistência ao contexto de banalização, enquanto sistemas de imunidade simbólica. Buscamos, portanto, desenvolver uma abordagem fenomenológica para a análise do espaço patrimonial, dando ênfase à experiência e à ambiência geradas pela composição da paisagem enquanto produtoras de situações de pertencimento, de identificação e de resistência.</p>2024-06-05T10:47:27-03:00Copyright (c) 2024 Camila Ferreira Guimarães, Paula Marques Bragahttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7313RUÍNAS DE UM FUTURO2024-06-05T13:44:16-03:00Lara Stival Garroteno-replay@ufpel.edu.brBárbara Gonçalves Guazzellino-replay@ufpel.edu.br<p class="p1">Na contemporaneidade, testemunhamos paisagens que refletem um mundo em ruínas, onde a intrusão de Gaia desafia a concepção linear de que o passado e o presente naturalmente desembocam no futuro, seguindo um curso previsível da história. O Antropoceno, como um palimpsesto das ações desmedidas de formas de exploração pelo Homem, exige novas abordagens na maneira de pensar sobre o tempo. A reflexão sobre a dimensão da memória nesse contexto demonstra ser crucial. Em um momento que rompe com a excepcionalidade humana e evidencia a sua finitude, como a dimensão da memória nos ajuda a compreender o Antropoceno? Como a consciência de viver em uma nova época geológica afeta sua dimensão, as escalas de lembrança, de esquecimento e apagamento? Este ensaio busca problematizar não apenas o(s) paradoxo(s) da dimensão da memória, mas também demonstrar como esta pode nos ajudar a procurar nas ruínas o que temos disponível como parceria para uma Terra habitável.</p>2024-06-05T10:54:40-03:00Copyright (c) 2024 Lara Stival Garrote, Bárbara Gonçalves Guazzellihttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7314PAISAGENS NO TEMPO PROFUNDO2024-06-05T13:44:16-03:00Christiano Hagemann Pozzerno-replay@ufpel.edu.brLucas Boeira Bittencourtno-replay@ufpel.edu.br<p class="p1">Este artigo tem por objetivo refletir sobre processos de subjetivação que, centralizados na problemática do medo como imperativo na produção do espaço contemporâneo, gestam paisagens abjetivas em temporalidades profundas. Partindo da ficção do real como modo de elaborá-lo, nossa reflexão faz uso da montagem narrativa como forma de dar vazão às inúmeras manifestações do medo na temporalização do espaço. Iniciamos explorando uma proposta de alerta para a presença de lixo radiativo em um futuro distante e como essa mensagem nasce linguística, mas torna-se paisagística; seguimos interpretando as paisagens e o medo pelo desconhecido na literatura de Lovecraft, identificando o abjeto no oculto; culminamos encontrando nas ruínas as atmosferas do medo e do desejo, unindo passado e futuro em um eterno conflito presente. Por fim, propomos que é através da compreensão destes valores constitutivos do antropoceno que será possível começarmos a identificar seu potencial transgressor e a ficcionar novas paisagens em um presente espesso e relacional.</p>2024-06-05T10:55:06-03:00Copyright (c) 2024 Christiano Hagemann Pozzer, Lucas Boeira Bittencourthttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7315ALÉM DO DESERTO2024-06-05T13:44:16-03:00Ana Luiza Silva Freireno-replay@ufpel.edu.brMarcos Bohmer Brittono-replay@ufpel.edu.br<p class="p1">Há muito nosso modo de pensar esteve centrado na figura humana como principal agente das transformações da paisagem do planeta. Se apoiando na oposição dicotômica cultura e natureza, este pensamento se insere num contexto mais amplo: a era geológica nomeada de Antropoceno. A emergência climática consequente ao Antropoceno suscita previsões de que o planeta não suportará mais o modo de vida posto atualmente pelo Ocidente capitalista, o que recai sobre uma equivalência entre a extinção da vida humana e a extinção da vida, em geral, e das múltiplas existências na Terra. Como objeto de pensamento, este artigo utiliza-se de uma concha, encontrada durante um processo de pesquisa empírico, e tomada como artefato arqueológico. O debate conceitual segue o rastro desse caco do tempo presente, bem como se baseia na materialidade e nas histórias das paisagens onde a concha foi encontrada, e se fundamenta nas noções de Deserto, de Elisabeth Povinelli (2023), e Paisagens relacionais, de Anna Tsing (2019). Objetiva-se, dessa maneira, discutir ontologicamente possibilidades de paisagens pós-antropocêntricas complexas, para além da dualidade natureza/cultura.</p>2024-06-05T11:03:10-03:00Copyright (c) 2024 Ana Luiza Silva Freire, Marcos Bohmer Brittohttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7316FORMAS DE HABITAR MUNDOS ESTILHAÇADOS NO CAPITALOCENO2024-06-05T13:44:17-03:00Natanael de Alencar Santosno-replay@ufpel.edu.brEstefania Mommno-replay@ufpel.edu.br<p>Neste artigo, investigamos formas e possibilidades de (re)construção e (re)valorização de vínculos, agenciamentos políticos, instâncias de ação coletiva e práticas criativas de cuidado em Bento Rodrigues, subdistrito soterrado pelo desastre-crime da Samarco (Vale/BHP) em 2015. A partir de um grupo específico, o “Loucos pelo Bento”, nos dirigimos a uma paisagem existencial: como ele torna as ruínas habitáveis, que sentidos imprime a esse processo e como empenha instâncias revivificantes de pertencimento em meio a um mundo danificado? Dados documentais, audiovisuais, etnográficos e entrevistas orientam nossa análise. Articulamos tal arranjo como um contexto de sofrimento social e de crime continuado atravessado por elementos indiciais de trauma cultural, sublinhando a relevância de impactos subjetivos coletivos ocasionados pela relação assimétrica com a produção neoextrativa mineral e efeitos da injustiça ambiental para compreensão da paisagem de poder do Capitaloceno, no que diz respeito ao uso, destruição de recursos e dinâmica de expulsões.</p>2024-06-05T13:21:13-03:00Copyright (c) 2024 Natanael de Alencar Santos, Estefania Mommhttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7317PETRÓPOLIS MAIS-QUE-HUMANA2024-06-05T13:44:17-03:00Emanuela Rochano-replay@ufpel.edu.brJuliana Baurno-replay@ufpel.edu.brGlaucineide Coelhono-replay@ufpel.edu.brPatricia Drachno-replay@ufpel.edu.br<p>O Antropoceno evidencia o protagonismo das ações antrópicas nas alterações ecossistêmicas do planeta. As mudanças estão dadas e os efeitos vêm sendo percebidos também em eventos que, apesar de serem tidos como extremos, são esperados com mais frequência. Compreender o Antropoceno enquanto fase de transição, convida pensar na sua superação a partir de uma perspectiva mais-que-humana, que questione a centralidade do debate no homem e no capital. O artigo apresenta, como objeto de estudo, a Petrópolis pós-desastre socioambiental de 2022 sob a perspectiva da dissociação das dinâmicas da natureza ao longo de seu processo de urbanização. O processo de domesticação e controle sobre a natureza revela conspiradores ferais desse transtorno: a chuva, a terra e a lama. Exercitar a interpretação do Antropoceno e da lente mais-que-humana na paisagem serrana deixa evidente a necessidade de firmar novos compromissos para redirecionar a rota, ensaiado na última parte deste artigo.</p>2024-06-05T13:21:52-03:00Copyright (c) 2024 Emanuela Rocha, Juliana Baur, Glaucineide Coelho, Patricia Drachhttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7318EXPEDICIONÁRIOS EM PAISAGEM MULTIESPÉCIE2024-06-05T13:44:17-03:00Everton Jubini de Meríciano-replay@ufpel.edu.brFrederico Canutono-replay@ufpel.edu.br<p>A partir de uma expedição dos autores às comunidades na sub-bacia do rio Gualaxo do Norte afetadas pelo rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco em Mariana/ MG em 2015, bem como dos produtos audiovisuais que têm sido produzidos sobre este acontecimento, procuramos discutir de que forma as espécies se transformam e juntas criam condições de habitabilidade em paisagens arruinadas pela mineração. Sob uma abordagem multiespecífica proposta pela antropóloga Anna Tsing, na qual o humano é deslocado do centro narrativo, arranjos entre seres e entidades podem ser observados através do rastro de suas atividades registrado em conversas, fotografias, filmes, jornais, exposições e documentos técnicos. A combinação de tais práticas de conhecimento nos impele a entrever desde o compartilhamento de modos e tecnologias de sobrevivência à catástrofe entre diversas espécies até a composição de uma geografia global da mineração para além de um extrativismo antropocentrado.</p>2024-06-05T13:22:28-03:00Copyright (c) 2024 Everton Jubini de Merícia, Frederico Canutohttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7319A DANÇA DAS EMBAÚBAS2024-06-05T13:44:18-03:00Tuanne Monteiro de Carvalhono-replay@ufpel.edu.brLeandro Ferreira Marquesno-replay@ufpel.edu.br<p>Qual o futuro de uma área devastada? O que brota nos escombros? O que sobrevive em meio às ruínas? Estas perguntas ecoam em nossos pensamentos enquanto exploramos caminhos teóricos para refletir sobre a desocupação compulsória de cinco bairros em Maceió-AL, devido a um processo contínuo de afundamento do solo provocado pela extração de minério. Ao desvelar fragmentos de habitabilidade no cenário apocalíptico implantado na cidade, encontramos nos textos de Anna Tsing (2019, 2014) pistas para uma múltipla e entrelaçada análise da paisagem, sem excluir as camadas perversas e destruidoras imbricadas ao conceito-chave do Antropoceno. Recorremos às descrições de nossas observações, fotografias e imagens de satélite para interpretação do fenômeno e consolidação das nossas reflexões. Imaginar paisagens para um pós-antropoceno nos instigou a reconhecer outros seres e relações atuantes neste espaço urbano em respectivo arruinamento e resistência, a traçar novos caminhos para pensar sobre a nossa história e o nosso futuro…</p>2024-06-05T13:23:02-03:00Copyright (c) 2024 Tuanne Monteiro de Carvalho, Leandro Ferreira Marqueshttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7320SOBREVIVÊNCIAS DE CIDADES-RUÍNAS PÓS BARRAGEM DE ITAPARICA2024-06-05T13:44:18-03:00Carolina Guidano-replay@ufpel.edu.brRicardo Trevisanno-replay@ufpel.edu.br<p>Desde o período colonial até a contemporaneidade, a perenidade do Rio São Francisco em plena região semiárida demarca um motivo primordial para atrair comunidades e consolidar cidades. Após 1970, porém, ao contrário de fundarem cidades, as águas do São Francisco afundaram as mesmas pela construção de usinas hidrelétricas e respectivos represamentos. Com o objetivo de expandir a oferta energética na região e promover o desenvolvimento econômico das áreas vulneráveis no Nordeste, a construção de tais infraestruturas acabaram por inundar inúmeros assentamentos às margens do Velho Chico. Consequentemente, centenas de famílias foram compulsoriamente transferidas para novas cidades, as “cidades barrageiras”. Num ato de resistência ao silenciamento, no presente trabalho serão analisadas as ruínas materiais de três cidades submersas pela ação antrópica, que deram lugar às respectivas “cidades barrageiras” de Petrolândia (PE), Itacuruba (PE) e Rodelas (BA) – realocadas em decorrência da construção da Usina Hidrelétrica de Itaparica (1988) entre os estados de Pernambuco e Bahia. Mediante o método-montagem benjaminiano e respectivas interpretações, assim como uso de procedimentos de caráter histórico-investigativo e cartográfico, busca-se, à contrapelo, documentar e mapear tais reminiscências e, assim, dar voz a novas formas de pensar e articular a paisagem, resistindo à eminente constante de desaparecimento.</p>2024-06-05T13:23:32-03:00Copyright (c) 2024 Carolina Guida, Ricardo Trevisanhttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7321HABITAR O PÓS-ANTROPOCENO2024-06-05T13:44:18-03:00Vitória Lisireé Passarinino-replay@ufpel.edu.brHélio Hiraono-replay@ufpel.edu.br<p>O artigo compartilha uma apreensão dos afetos compartilhados a partir do habitar na paisagem no contexto do Antropoceno. Investiga sob um olhar Ecosófico, a relação dos corpos que habitam essa paisagem urbana pelas margens semi-preservadas do Córrego do Veado, a partir de um trecho não tamponado. A pesquisa reconhece os desvios e a potência da paisagem na criação de novos significados para o habitar no contexto do Pós-Antropoceno. Estabelece, por fim, um diálogo possível entre outras perspectivas e abordagens do espaço rizomático nesse contexto, ao experimentar a ambiência com os transbordamentos dos atravessamento dos afetos pelos corpos. Através do método da deriva e da cartografia faz-se o reconhecimento desses afetos e seus transbordamentos singulares.</p>2024-06-05T13:23:59-03:00Copyright (c) 2024 Vitória Lisireé Passarini, Hélio Hiraohttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7322CAMINHAR, COLHER E TRANSFORMAR CINZAS2024-06-05T13:44:19-03:00Ana Lúcia Canettino-replay@ufpel.edu.brNivalda Assunção de Araújono-replay@ufpel.edu.br<p>O presente artigo propõe um debate sobre paisagens queimadas em meio aos incêndios florestais e a perda significativa de espécies vegetais a partir de três produções autorais em áreas incendiadas do Cerrado brasileiro. Este artigo visa conectar estes trabalhos artísticos aos estudos de poéticas da paisagem, contribuindo para a formulação de um pensamento enredado de reflexões éticas, estéticas e políticas que desencadeia múltiplos modos de percepção sobre esses biomas em falência como entes do mundo pós-antropoceno. Essa conexão se traduz por uma metodologia da presença, a caminhada como recurso estilístico que viabiliza coleta e inventário dos danos e das cinzas. Deslocamento como signo artístico de um corpo que assume risco para promover uma economia de dispêndio, de gasto poético. A cinza que se transvalora em esmalte (em vidrados) para aplicar em cerâmicas, uma consumação catastrófica, o incêndio, em giro de transformação.</p>2024-06-05T13:24:28-03:00Copyright (c) 2024 Ana Lúcia Canetti, Nivalda Assunção de Araújohttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7323RESSURGÊNCIAS VEGETAIS2024-06-05T13:44:19-03:00Arthur Simões Caetano Cabralno-replay@ufpel.edu.br<p class="p1">Este texto examina características e dinâmicas associadas ao vegetal em terrenos residuais. Trata-se especialmente de plantas dotadas de ciclos breves, capazes de ocorrer em ambientes fortemente perturbados, transformando-os em locais propícios à existência de diversos seres. Seus movimentos acontecem em fluxos de pólen, esporos e sementes; suas raízes aprenderam a beber de solos exauridos e fissuras no asfalto. Quando mutiladas, rebrotam ou propagam-se alhures, inventando novos refúgios e possíveis paisagens, ainda pouco ou mal conhecidas. A contrapelo de esforços de controle, erradicação e das conotações depreciativas que lhes são comumente atribuídas, essas plantas sugerem valores de persistência e frescor de renovação em suas táticas de sobrevivência. A partir de estudos conduzidos ao longo de acostamentos rodoviários nas imediações da cidade de Goiás (GO), em zonas de expansão urbana, explora-se a emergência surpreendente e fortuita do vegetal, a fim de investigar, em lugares indestinados, possíveis tramas de interdependência e regeneração multiespecíficas.</p>2024-06-05T13:24:56-03:00Copyright (c) 2024 Arthur Simões Caetano Cabralhttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7324A RENATURALIZAÇÃO COMO UM MODO DE INTERVENÇÃO PARA A MELHORIA EM CORPOS DE ÁGUA URBANOS2024-06-05T13:44:20-03:00Gabriel Delpino da Silveirano-replay@ufpel.edu.brMaurício Couto Polidorino-replay@ufpel.edu.br<p>A era antropoceno provoca alterações climáticas, degrada os sistemas terrestres e desconecta a interface entre o urbano e o rural, além do modo de produção capitalista do espaço urbano. Os modos de intervenção nos corpos de água urbanos são: recuperação, revitalização, renaturalização, reabilitação e remediação. A renaturalização surge em 1980 concentrada na preservação e recuperação dos recursos hídricos, com projetos que melhoram a qualidade da água, removem canalizações, ampliam a capacidade de escoamento, promovem o replantio de vegetação ribeirinha, entre outros. Essas medidas têm efeitos positivos na qualidade do ar, redução do ruído, combate às ilhas de calor e promoção da biodiversidade. A eficácia da renaturalização depende da disponibilidade de espaço nas margens dos corpos d’água, sendo mais viável em áreas de transição entre o urbano e o rural, onde há maior disponibilidade de espaços abertos. Contudo, a implementação desses projetos requer uma análise do contexto e das características socioespaciais.</p>2024-06-05T13:25:25-03:00Copyright (c) 2024 Gabriel Delpino da Silveira, Maurício Couto Polidorihttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7325CARTOGRAFIA DE CONTROVÉRSIAS NA ANÁLISE DA PAISAGEM2024-06-05T13:44:20-03:00Hugo Kamiya Tsutsuino-replay@ufpel.edu.brVanessa Alves Cordeirono-replay@ufpel.edu.brKatia Atsumi Nakayamano-replay@ufpel.edu.brMaria Bárbara Guimarãesno-replay@ufpel.edu.br<p>Partimos da necessidade premente de reformulação da práxis do projeto da paisagem diante das crises socioambientais, propondo inflexões e críticas acerca da racionalidade antropocêntrica, que se constituiu desde a modernidade Ocidental, em relação à natureza. A partir da cartografia de controvérsias, foi proposta uma atividade de análise cartográfica aos alunos da disciplina de Paisagismo 2, na Universidade Federal de Mato Grosso, cujo escopo é o Sistema de Espaços Livres. O artigo busca descrever, por meio de um relato de experiência, os processos e resultados da atividade, demonstrando avanços, como uma maior percepção, pelos discentes, sobre as relações humanas e não-humanas na paisagem, e limitações, como o curto tempo da atividade para amadurecer conceitos complexos.</p>2024-06-05T13:25:57-03:00Copyright (c) 2024 Hugo Kamiya Tsutsui, Vanessa Alves Cordeiro, Katia Atsumi Nakayama, Maria Bárbara Guimarãeshttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7327ANTROPOCÊNICA2024-06-05T14:03:22-03:00Silvio Luiz Cordeirono-replay@ufpel.edu.br2024-06-05T13:40:38-03:00Copyright (c) 2024 Silvio Luiz Cordeirohttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7328LUGARES2024-06-05T14:03:51-03:00Eneida Ripoll Ströherno-replay@ufpel.edu.br2024-06-05T13:41:01-03:00Copyright (c) 2024 Eneida Ripoll Ströherhttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7329UMA FAÍSCA ATRAVESSOU A PISTA2024-06-05T14:04:35-03:00Silvia Helena Cardosono-replay@ufpel.edu.br2024-06-05T13:41:22-03:00Copyright (c) 2024 Silvia Helena Cardosohttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7330UM TRECHO NO BIOMA DO [S]ERRADO2024-06-05T14:05:02-03:00Carolina Reichertno-replay@ufpel.edu.br2024-06-05T13:41:56-03:00Copyright (c) 2024 Carolina Reicherthttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7331VOCÊ VIU ESSA POMBA?2024-06-05T14:05:24-03:00Luanda Francine Garcia da Costano-replay@ufpel.edu.br2024-06-05T13:42:12-03:00Copyright (c) 2024 Luanda Francine Garcia da Costahttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7332GUAIPECAS E MARISQUEIROS2024-06-05T14:05:47-03:00Efreu Brignol Quintanano-replay@ufpel.edu.br2024-06-05T13:42:33-03:00Copyright (c) 2024 Efreu Brignol Quintanahttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7333L (P) I X O2024-06-05T14:06:23-03:00Julia de Brito Vilas Boasno-replay@ufpel.edu.brGabriela de Moura Silvano-replay@ufpel.edu.br2024-06-05T13:42:56-03:00Copyright (c) 2024 Julia de Brito Vilas Boas, Gabriela de Moura Silvahttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7334NAVEGUE PELO PLÁSTICOCENO2024-06-05T14:06:44-03:00Camila Coelho Silvano-replay@ufpel.edu.br2024-06-05T13:43:17-03:00Copyright (c) 2024 Camila Coelho Silvahttps://revistas.ufpel.edu.br/index.php/pixo/article/view/7335CIDADES TEMPORÁRIAS2024-06-05T14:07:07-03:00Fernando Freitas Fuãono-replay@ufpel.edu.br2024-06-05T13:43:34-03:00Copyright (c) 2024 Fernando Freitas Fuão