ENTRE FRONTEIRAS PÚBLICO/PRIVADO

Traduções de caminhografias urbanas nas galerias comerciais de Pelotas/RS

Resumo

Este ensaio é uma tentativa de discussão sobre dados coletados na rua. São elementos experimentados através da metodologia de pesquisa intitulada caminhografia urbana, onde buscamos um cruzamento entre teorias sobre urbanismo e filosofia, praticando a cidade vivida desde a produção de subjetividades — individuais e coletivas. Este texto é um diálogo entre diversos autores, que escrevem através de diversas linguagens e signos, e uma tradução de experiência produzida por nós. Para, então, discutir, desde um olhar onde o corpo está presente de fato, para então pensarmos em novas conexões entre o urbano e a arquitetura. Como discussão investigamos como o método da caminhografia urbana pode auxiliar a desvelar entre-lugares e a partir disso, tratamos temas como o pedestre como ponto chave para as dinâmicas citadinas, como é possível que lugares sejam dinâmicos, e por isso, seus projetos também precisam o ser, como a infraestrutura precisa ser fortalecida para quem caminha, e as galerias aparecem como suporte de todas essas discussões.