A CIDADE COMO PROCESSO CORPOGRÁFICO
CORPO E PALAVRA
Resumo
O artigo retrata o processo e pontual experiência de uma futura arquiteta e sempre bailarina, que procura na cidade os motivadores criativos de suas composições. De modo a ressignificar o cotidiano por meio de leituras urbanas, procura estabelecer conexões entre criação, corpo, espaço, escala, visualidades e cidade. Permeia campos multidisciplinares e não limitados, de forma a encontrar pequenas respostas para questionamentos cotidianos. Baseia-se nas possibilidades da cartografia, através da leitura dos processos pelo corpo e busca, através da crítica sensível, apreender a cidade e a si mesma. Esse processo tem como resultado uma sequência coreográfica, que recorre ao fim à poética e aos recursos descritivos e visuais das palavras. Conclui que a cidade não pode ser representada pelo corpo e que sua leitura é somente uma alusão pessoal aos fluxos que a qualificam.