SIGNOS FUNERÁRIOS COMO INTERVENÇÃO URBANA

UMA VIA DOLOROSA PELA URBE

  • Hércules da Silva Xavier Ferreira
  • Simã Catarina de Lima Pinto
Palavras-chave: signos funerários, intervenção urbana, espaços de recordação, prática cultural tanatológica

Resumo

Com base no método comunicológico de Vilém Flusser, propõe-se uma interpretação a partir de um específico mapeamento, feito pelas áreas centrais e adjacências do Rio de Janeiro, que pontua a ocorrência de mortes e suas posteriores ressignificações com intervenções artísticas e/ou performáticas, no que pode ser compreendido como um gesto de piedosa memória. Em conjunto com a perspectiva ambulante, ou do flaneur, de Walter Benjamin, essa leitura amplia-se para outras camadas de entendimento no seio da cidade, como territórios de dor e sensibilidades traumáticas. A partir disso, faz-se uma reflexão acerca dos espaços urbanos nos quais vida e morte se misturam, enquanto prática cultural de fundo tanatológico, que busca de alguma maneira recuperar a fratura social ocorrida.

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Publicado
2022-10-07