LUZ, CÂMERA, AÇÃO

SALPÊTRIÈRE, UM ESPETÁCULO ENTRE LUZ E AS SOMBRAS, ATO DE DESTERRITORIALIZAÇÃO DO CORPO CIDADÃO MULHER

  • Anajara Terra
Palavras-chave: psicanálise, arte, Salpêtriè, estética, gênero

Resumo

Este ensaio brota a partir da leitura dirigida do livro a Invenção da histeria – Charcot e a iconografia fotográfica da Salpêtrière (2015). Tem o intuito de discutir saberes, fortalecendo a importância do laço social estabelecido no respeito à diferença e na garantia de se estar cidadão. Se sustenta na perspectiva de uma escuta psicanalítica e no olhar que põe questão sobre os limites de uma estética que se impera no discurso colonialista, sexista e abusivo, rotulado de saber médico. Saber, aqui, que desabita o corpo mulher de seu território cidadão. Um suposto poder da Luz sobre as sombras, que se revela entre arte, terror, conhecimento e sadismo, conforme Didi-Huberman nos relata na referida obra. Questiono o uso da imagem como verdade científica em nome do suposto bem estar social, assim como a expressão artística num artifício do mais gozar sádico.

Downloads

Não há dados estatísticos.
Publicado
2022-10-06