ACUMULAÇÃO PRIMITIVA
EXPROPRIAÇÃO DE TERRA EM FACE CONTEMPORÂNEA
Résumé
O presente artigo traz reflexões sobre o processo de expropriação de terras, revelando suas expressões e perspectivas societais, em particular a respeito da situação da população brasileira camponesa na contemporaneidade. Entende-se que, atualmente, a acumulação por expropriação, materializada na proliferação dos “cercamentos de terras” e na privatização dos bens públicos, tem se caracterizado como a atual forma de acumulação primitiva. O estudo apresenta caráter exploratório e investigativo, utilizando-se da revisão bibliográfica como fonte de pesquisa. Reconhece-se que, embora tenha-se a hegemonia da reprodução social capitalista, sendo a desapropriação de terras uma das várias maneiras para ocorrer na evolução do sistema capitalista, coexistem nesta dinâmica lutas e movimentos de resistência social.