PERFORMANCES COLABORATIVAS OU COMO PRODUZIR TEORIAS NO MOVIMENTO
Resumo
O artigo pesquisa o convívio e a amizade como formas da subjetividade da produção da arte contemporânea, e seus atravessamentos com a ar te do queer e feminista, discutindo categorias como espaço seguro, trabalho colaborativo, performances colaborativas, identidade coletiva, écharpe queer e teoria em deslocamento. Desenvolve uma genealogia das práticas colaborativas e feministas. Estudam-se projetos coletivos como AIR -Ar tists in Residence-, Womanhouse do Programa Feminista de Ar te do Instituto de Ar te da Califórnia, Guerrilla Girls, COLAB, Fashion Moda e ACT-UP (AIDS Coalition to Unleash Power), para finalmente tencionar a performance colaborativa do Coño Insumiso, realizada no âmbito do congresso 13ª Marcha Mundial das Mulheres e do 11º Seminário Internacional Fazendo Gênero, em Florianópolis, Brasil, em 2017, em solidariedade internacional à performance andaluza do Sagrado Coño Insumiso realizada no contexto espanhol, em 2014.