AS CORES DA COMPLEXIDADE
a cor de pele
Resumo
Ao ter acesso à obra de Edgar Morin encontro-me com uma tendência muito destoante da que se faz presente no tempo em que ensinamos, aprendemos, pesquisamos, enfim, do tempo em que vivemos. É a tendência a estar sempre na busca da simplificação, do fragmento, dos recortes que concedem-nos as respostas para o que buscamos substituindo, dessa forma, a interrogação pelo ponto final. Colocar um ponto final, fazer o acabamento, o ritual dos retoques, a busca do encerramento é a contraditória possibilidade do fim como começo. Essa ambivalência entre término e começo acompanha-nos sempre e, na expectativa de fugir um pouco dessa (ir) racionalidade, tento dialogar com Morin buscando desequilibrar a minha própria lógica de fechamento em relação à possibilidade de criação e recriação de novos sentidos, às tarefas de pesquisar e também ensinar crianças negras, trabalhadoras e pobres de uma comunidade rural. chamado.