MANDERLAY
pretexto para refletir sobre escola, identidade e diferença
Resumo
Apoiando-me em leitura própria do filme Manderlay, dirigido por Lars Von Trier, apresento reflexões sobre a escola e sobre questões de ensino, identidade e diferença. Dois temas são privilegiados na leitura: o primeiro é o tema do estranho, tal como Bauman o emprega. Procuro situá-lo na escola, que termina por constituir o segundo tema. Busco ocupar-me desses temas de forma utilitária, como o fez Veiga-Neto em discussão de outro filme. Minha escolha é, como a dele, arbitrária. Valendo-me do filme e dos autores que subsidiam a discussão, situo a escola moderna como espaço de ordem, controle e homogeneização. Sem abandonar de todo as utopias e os ideais da modernidade, apresento princípios que considero capazes de desestabilizar a organização tradicional dessa escola.