CARTAS, FRAGMENTOS DO TEMPO DO AMOR
Resumo
O artigo aprecia, poeticamente, o filme ‘Three Times’ (2005), dirigido por Hou Hsiao Hsien, especificamente a sua primeira parte, denominada Tempo do Amor. Dedica-se à presença das cartas no filme como o objeto cujos signos que emite nos fazem, espectadores, querer decifrar a experiência do tempo do amor. Como todo signo, as escritas das cartas designam um objeto e significam alguma coisa diferente. A composição de conexões entre o signo e a imagem faz-se, no artigo, a partir do diálogo com conceitos de Gilles Deleuze, tais como a imagem-tempo e o virtual.