A EDUCAÇÃO E SUA FUNÇÃO SOCIAL NO DESENVOLVIMENTO DO HOMEM NA ACTUALIDADE DE ANGOLA

abordagem da realidade socioeducacional a partir de Paulo Freire

  • Martinho Kavaya
Palavras-chave: Educação, Desenvolvimento do homem, Social, Demandas profissionais docentes, Angola/Brasil

Resumo

A presente abordagem teve como objectivo geral mostrar o papel da educação no desenvolvimento social do homem na actualidade de Angola. A referida abordagem visou olhar a realidade social em que se situa a educação a partir do centro-sul de Angola – palco do Caminho de Ferro de Benguela e do mundo da vida de Paulo Freire nos anos mais difíceis na hora crucial decisória dos brasileiros. Estas reflexões mostraram a grande importância da educação escolar diante de um número galopante das demandas sociais. Ainda apresentou como objectivos específicos: analisar a educação escolar como espaço de inserção social (através do diálogo aprendente/ensinante, da participação, conscientização, eticidade, liberdade/autoridade, aprendizagem/ensino para a pronúncia do mundo da vida e do mundo da palavra lida e escrita e da educação libertadora que supõe autoridade coordenadora das liberdades de modo a gerenciar limites), trazer as demandas sociais da escola, mostrar a importância de uma equipe multidisciplinar no âmbito escolar. Para o efeito, a metodologia utilizada neste artigo foi a biobibliográfica, exploratória e empírica. O espaço escolar angolano constitui o ambiente onde recebe e abarca um número expressivo de demandas sociais e seus actores, de modo especial, os professores acabam por exercer múltiplos papéis e diversas funções que não lhes competem, vivendo, assim, sobrecarregados enquanto profissionais da educação, deixando-os, muitas vezes, doentes, acabando por afastar-se do exercício da profissão, e, em casos mais extremos, são obrigados a pedir a própria exoneração. À guisa de conclusão, somos por este meio a afirmar que escola deve formar cidadãos que pugnem pela mudança e transformação do ser humano, tornando-o um ser social, crítico, reflexivo e, acima de tudo, conscientizado, aprendendo a pronunciar o próprio mundo através da palavra dita, lida e escrita.

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