Chapon Cadernos de Design https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/chapon <p>A revista&nbsp;CHAPON CADERNOS DE DESIGN/ CENTROS DE ARTES/ UFPEL é mantida pelo Colegiado dos cursos de Design Gráfico e Digital da Universidade Federal de Pelotas, com o apoio do Centro de Artes da UFPel.</p> Universidade Federal de Pelotas pt-BR Chapon Cadernos de Design 2596-0369 SUMÁRIO DA EDIÇÃO https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/chapon/article/view/61 <p>Sumário da edição</p> João Fernando Igansi Nunes Copyright (c) 2021-10-26 2021-10-26 2 PREFÁCIO - MEMÓRIA GRÁFICA https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/chapon/article/view/62 <p>O design gráfico é uma atividade que origina muito<br>do que visualmente compõe os nossos cotidianos: a<br>embalagem do pão consumido no café da manha, a<br>agenda onde são organizados os compromissos do<br>dia, o jornal, o cardápio do restaurante, o cartaz do<br>evento, o papel de bala, o rótulo da garrafa, a bula do<br>remédio, o livro, o folder, a etiqueta da roupa, o aplicativo do banco e outras interfaces digitais, as diversas<br>marcas que identificam um sem número de produtos<br>e serviços</p> Paula Garcia Lima Copyright (c) 2021-10-26 2021-10-26 2 1 5 INTRODUÇÃO - MEMÓRIA GRÁFICA BRASILEIRA https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/chapon/article/view/63 <p>Este artigo apresenta a denominação e a trajetória da Memória Gráfca Brasileira, discutindo o surgimento e a conceituação do termo e apresentando as iniciativas que corroboram para a construção do campo de estudos: projetos de<br>pesquisas, laboratórios, eventos e publicações. Para isso, são tratados os conceitos e defnições que permeiam a discussão proposta: memória,<br>história, cultura material, artefatos gráfcos, efêmeros, história do design e identidade brasileira. Conclui-se que é uma área de estudos<br>promissora e em desenvolvimento e que as memórias gráfcas regionais são basilares para a construção da identidade brasileira, na medida em que revelam a complexidade e a riqueza da produção da cultura material por meio das<br>variadas abordagens dos vestígios materiais representando as práticas projetuais e a dinâmica social local em cada época.</p> Leticia Pedruzzi Fonseca Copyright (c) 2021-10-26 2021-10-26 2 6 24 ANÁLISE GRÁFICA DO JORNAL LAMPIÃO DA ESQUINA https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/chapon/article/view/64 <p>O objetivo deste trabalho foi analisar o projeto editorial e gráfico das 41 edições do jornal&nbsp;<em>Lampião da Esquina</em>, o primeiro jornal homossexual do país, surgido na década de 70, com a finalidade de apresentar a história gráfica do movimento gay brasileiro, destacando o período de resistência dos movimentos sociais à ditadura e ascensão da imprensa alternativa. O jornal circulou em todo o país de 1979 a 1981; abordou assuntos como aborto, feminismo, homossexualidade, transexualidade, dando voz a uma minoria marginalizada.</p> Betina Rezende de Castro Leticia Pedruzzi Fonseca Copyright (c) 2021-10-26 2021-10-26 2 25 50 ILUSTRAÇÃO CRÍTICA E O ENGAJAMENTO SOCIAL NO DESIGN GRÁFICO https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/chapon/article/view/65 <p>A proposta do artigo é discorrer teoricamente o conceito de design gráfico socialmente engajado e expor de que maneira a ilustração crítica pode ser pensada e materializada a partir desse conceito. Outro ponto abordado pelo trabalho diz respeito a importância do ensino do design gráfico socialmente engajado e dos princípios da ilustração crítica na formação do designer gráfico brasileira. Tais apontamentos são exemplificados em trabalhos de diferentes ilustradores que divulgam seus projetos visuais no ambiente on-line. Ambos utilizam a ilustração crítica como forma de questionamento e engajamento em diferentes causas sociais. Seus processos criativos têm em comum o uso da reapropriação de imagens que circulam no ambiente social, cultural e mercadológico. Foram escolhidos para este artigo o projeto “Anti-Logo, as ilustrações críticas dos designers Eduardo Salles, Adel Banfeel, Marco Melgrati&nbsp; e do artista gráfico Pawel Kuczynsk.</p> Cláudio Aleixo Rocha Copyright (c) 2021-10-26 2021-10-26 2 51 67 CULTURA VISUAL E MEMÓRIA GRÁFICA EM EX-LÍBRIS https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/chapon/article/view/68 <p>O ex-líbris, como um artefato gráfico que registra a propriedade de livros, apresenta signos visuais, linguísticos e/ou icónicos, que por vezes, são dotados de qualidades artísticas. E sobretudo, a materialidade, a forma e o conteúdo desse objeto é um suporte de memória, uma vez que representa práticas culturais, hábitos de consumo, relações sociais e estilos de vida que ocorreram numa determinada época. Nesse contexto, o objetivo do presente estudo é refletir sobre a construção da memória a partir do que o ex-líbris gravado produz tecnicamente e veicula em narrativas visuais e textuais. Para tanto, como metodologia, foram identificados ex-líbris do século XIX que pertencem à coleção do acervo raro da Bibliotheca Rio-Grandense, da cidade de Rio Grande, estado do Rio Grande do Sul, Brasil.</p> Márcia Della Flora Cortes João Fernando Igansi Nunes Copyright (c) 2021-10-26 2021-10-26 2 68 93 GUERRILLA GIRLS https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/chapon/article/view/70 <p>Neste trabalho será abordado a maneira como o grupo norte americano Guerrilla Girls usou/usa o design e a arte como forma de ativismo das pautas feministas e políticas, analisando sua abordagem gráfica.</p> Gabriela Bandeira da Rosa Roberta Coelho Barros Copyright (c) 2021-10-26 2021-10-26 2 94 105 DESIGN E ARTESANATO https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/chapon/article/view/72 <p>Este artigo é um recorte de um Trabalho de Conclusão de Curso que tem como objetivo auxiliar o designer na etapa de pré desenvolvimento de uma identidade visual para um artesão, tendo por base a metodologia de Design Participativo (BATISTA, 2011). Para alcançar esse objetivo, foi explicitada a relação entre design e artesanato e esclarecido o conceito de identidade visual para um artesão, a partir de de Borges (2011), Sebrae (2014) e Batista (2011). Por fim, apresenta-se uma análise de marcas desenvolvidas para artesãos, na qual se utilizou da técnica de benchmarking (CARLINI, 2004) aliada aos princípios do design. Como resultados foi possível observar que o artesanato é parte indispensável da cultura de um povo, representa suas práticas e costumes, além de influenciar diretamente na economia de um determinado lugar. Também foi possível perceber que&nbsp; identidades visuais desenvolvidas especialmente para artesãos através da metodologia de Design Participativo preza pela participação deste em todas as etapas do processo do desenvolvimento de uma marca.</p> Luiza Pinto Azevedo Patrícia Lopes Damasceno Copyright (c) 2021-10-26 2021-10-26 2 106 123 O PROCESSO DE CRIAÇÃO DE UM SÍSIFO ILUSTRADO https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/chapon/article/view/73 <div> <p>O presente artigo apresenta a metodologia projetual empregada para a criação de uma adaptação, em formato de livro ilustrado, do ensaio filosófico&nbsp;<em>O mito de Sísifo</em>&nbsp;(2018), de Albert Camus, resultado prático do Trabalho de Conclusão de Curso&nbsp;<em>Um Sísifo Ilustrado</em>&nbsp;(BUENO, 2019). Além disso, este artigo discute brevemente a interação entre arte de design no universo dos livros ilustrados. Embasado em revisão bibliográfica e pesquisa documental, o objetivo principal deste texto é, em suma, servir de referência para aqueles que desejam entender melhor o processo de criação deste tipo de livro, ou que queiram efetivamente desenvolver o seu.</p> </div> Guilherme Bueno Ana da Rosa Bandeira Copyright (c) 2021-10-26 2021-10-26 2 124 146 MEMÓRIA GRÁFICA EM TEMPOS LÍQUIDOS https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/chapon/article/view/75 <p>O objetivo deste trabalho é refletir sobre a memória humana na cibercultura a partir do que se compreende por “livro digital”. Com base no conceito de Zigmunt Bauman, o estudo enfoca a transição da Modernidade Sólida para a Líquida, possibilitando compreender os preceitos que configuraram a Modernidade Líquida, e nesta, o cenário social no qual se insere o sujeito leitor. Percebe-se em diversos contextos culturais o reflexo deste estatuto das informações computacionais, através de características como efemeridade, fragmentação e desterritorialização. Na cibercultura tais peculiaridades tornam-se muito claras. Através do hipertexto e da hibridização de linguagens o livro ganha novas configurações nas “prateleiras” virtuais.</p> Thaís Cristina Martino Sehn José Luís Farinatti Aymone Copyright (c) 2021-10-26 2021-10-26 2 147 163 VISUALIDADES https://revistas.ufpel.edu.br/index.php/chapon/article/view/76 <p>10 ANOS DO CINEFILO<br>CICLO DE CINEMA E FILOSOFIA DA UFPEL<br>O Suldesign Estúdio é um projeto que desenvolve soluções<br>de design para demandas da Universidade com a participação<br>de alunos dos cursos de design gráfico e digital da UFPEL, sob<br>orientação e supervisão de profissionais técnicos e docentes.<br>Um dos projetos atendidos pelo Suldesign foi o CINEFILO,<br>o Ciclo de Cinema do Departamento de Filosofia da UFPEL.<br>Sob a coordenação e a curadoria do professor Luís Rubira,<br>a partir de 2010 foram realizadas dez edições anuais do Ciclo,<br>cada qual propondo uma temática diferente. Pelo seu caráter<br>educativo, cultural e sem fins lucrativos, a participação no<br>CINEFILO era inteiramente gratuita e aberta à comunidade.<br>Ao longo de dez anos foram exibidas e debatidas centenas de<br>obras da filmografia mundial.<br>O Suldesign esteve presente desde a primeira edição do Ciclo,<br>sendo responsável por todo material gráfico do projeto, desde<br>a criação da marca até os cartazes, banners e folders de cada<br>edição. A única exigência era a utilização de uma obra de arte<br>escolhida pelo coordenador do projeto para cada edição.<br>Aqui apresentamos um pequeno resumo do que foi produzido<br>ao longo desses dez anos, destacando o conceito visual e os<br>elementos gráficos utilizados em cada edição do CINEFILO.</p> Nadia Leschko Guilherme Tavares Copyright (c) 2021-10-26 2021-10-26 2