EFICIÊNCIA RELATIVA DOS PARTIDOS POLÍTICOS BRASILEIROS NAS ELEIÇÕES 2016 E 2018

  • Lucas de Sousa Soares
  • Denise Maria Moreira Chagas Corrêa
  • Igor Rodrigo Menezes Teodósio
  • Sueli Maria de Araújo Cavalcante
  • Nirleide Saraiva Coelho
Palavras-chave: Partidos políticos, Análise envoltória de dados, Eficiência

Resumo

Considerando que os partidos políticos são mantidos quase integralmente com recursos públicos e conhecendo sua importância para o crescimento econômico de uma nação, faz-se necessário observar como se encontra a eficiência de tais entidades no cenário político brasileiro. Sob este enfoque, esta pesquisa teve o objetivo de analisar a eficiência relativa eleitoral dos partidos políticos brasileiros nos anos 2016 e 2018. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, sendo utilizado o método matemático Análise Por Envoltória de Dados (DEA) para o alcance dos resultados. Foram definidos, como fatores de input, o total de candidaturas e os recursos do Fundo Partidário e do Fundo Eleitoral recebidos por cada partido. Como output, considerou-se a quantidade de candidatos eleitos. Os resultados identificaram uma grande diferença entre os recursos públicos distribuídos às instituições, uma vez que alguns partidos, como o MDB e PSDB, foram beneficiados com uma quantia de até cem vezes superior ao valor oferecido para outras entidades. Entretanto, o DEA pôde constatar que partidos relativamente pequenos e com menos recursos financeiros, tais como o PMB e o NOVO, foram capazes de atingir índices de eficiência similares ou até maiores que os índices conquistados por certos partidos com mais dinheiro em caixa.

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Publicado
2022-05-06
Seção
ARTIGOS