A AUTONOMIA DE MARKETING DE SUBSIDIÁRIAS ESTRANGEIRAS PARA ADAPTAÇÃO LOCAL EM ECONOMIAS EMERGENTES

  • Leandro Lima Santos
  • Felipe Mendes Borini
  • Rafael Morais Pereira
  • Thelma Valéria Rocha
Palavras-chave: Empresas multinacionais, Autonomia de marketing, Mercados emergentes

Resumo

O objetivo principal do estudo foi identificar se as empresas multinacionais estrangeiras localizadas em mercados emergentes, como o Brasil, utilizam mais o marketing local (autonomia de marketing) como estratégia para expansão da comercialização de seus produtos. Por meio de uma análise comparativa entre subsidiárias classificadas em Business to Business (B2B) e Business to Consumer (B2C), foi possível mensurar o grau de autonomia concedido por suas matrizes para três variáveis estratégicas: lançamento, posicionamento e comunicação de novos produtos. Em seguida, realizou-se um teste de hipótese para averiguar se as multinacionais consideradas predominante ou exclusivamente B2C possuíam mais autonomia de marketing quando comparadas com as B2B para adaptação local destas estratégias no Brasil. Como resultados, foi diagnosticado que as empresas não possuem alto grau de autonomia de marketing para adaptação local. E que a diferença de autonomia entre B2C e B2B não é significativa estatisticamente, cujos resultados não se apresentaram dentro do grau de significância. Com isto percebeu-se que, uma subsidiária B2C não necessariamente tem mais autonomia para adaptação local que uma B2B, ou seja, o tipo de negócio não é o fator diferenciador para a quantidade de autonomia concedida pelas matrizes às subsidiárias.

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Publicado
2022-04-04
Seção
ARTIGOS